22 de set. de 2013

Dia do Contador

Parabéns para quem faz Contabilidade além de débitos e créditos! 
No dia do Contador, que nossos pensamentos possam ir além dos números, porque nem toda a complexidade das coisas cabe em  algarismos numéricos.
E que saibamos ser Contadores de Histórias... Sim, porque quem é feliz em seu trabalho, em sua profissão, na área que escolheu atua, faz de cada dia, de cada projeto, de cada cliente, de cada relatório, de cada experiência uma história para contar!
E não apenas no Ano da contabilidade, e também não somente no dia do Contador, nossa vida seja cheia de ideias e histórias contábeis!


20 de set. de 2013

Ideias Contábeis no Facebook






Exame de Qualificação

Um "Quase lá"

Prezados,
No dia 12 de setembro de 2013 fui submetida ao Exame de Qualificação da minha pesquisa de tese de Doutorado em Controladoria e Contabilidade na FEA/USP.
Após o resultado do Exame postei em uma rede social que estava qualificada. Muitos amigos me parabenizaram e alguns deles me enviaram mensagens perguntando o que significa estar “qualificada”, se eu havia concluído o Doutorado... Enfim, nem todos sabem em que consiste o Exame de Qualificação de tese de Doutorado e dissertação de Mestrado.

De acordo com informações divulgadas na homepage da Faculdade de Educação da USP, a qualificação é um exame, ao qual devem submeter-se estudantes de cursos de pós graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) no Brasil, em um período anterior à defesa, determinado pelo regimento do Programa, que tem os seguintes objetivos:
  • avaliar a capacidade de aplicação da metodologia adequada à pesquisa.
  • avaliar a capacidade de problematização, formulação de hipóteses e de desenvolvimento do raciocínio lógico.
  • evidenciar os primeiros resultados de pesquisa.
A homepage da FMUSP, de forma mais sintética, dispõe que "o objetivo do Exame de Qualificação é avaliar a maturidade científica do aluno e os progressos obtidos até então em seu projeto".

De acordo com o Programa de Pós Graduação e Sociologia da UFPB, a qualificação é uma miniatura da tese ou dissertação, conforme o nível do curso. Adicionalmente, lista os elementos essenciais de um texto submetido ao Exame de Qualificação:
  • O problema de pesquisa: a delimitação, o objeto, os objetivos da dissertação/tese.
  • A metodologia: com que tipo de dados se lida, como foram coletados, que tipo de arquivos foram pesquisados, quais as técnicas de coleta, quais os problemas enfrentados durante a pesquisa.
  • O corpo da dissertação/tese: os capítulos completos ou incompletos. É necessário que o(a) aluno(a) mesmo que não tenha ainda os capítulos completos escreva um resumo do conteúdos dos mesmos a fim de que a banca de qualificação possa ter uma ideia geral do texto. Ainda não há considerações finais numa qualificação.
  • Referências bibliográficas e anexos.
  • Deve-se evitar apresentar apenas os capítulos teóricos. As teorias já são conhecidas pelos professores. A qualificação mede a competência do estudante em discutir teoricamente os dados pesquisados. Na qualificação o mais importante é o modelo de análise dos dados.
Se eu adotasse a linguagem utilizada pelos últimos alunos que tive na Graduação, diria que o Exame de Qualificação é um “Quase lá”. Porém, dependendo do que a banca considerar sobre o trabalho, muitos passos terão que ser dados para trás, daí o "Lá" já não é tão "Quase", está mais distante e o trabalho vindouro será maior.

A minha banca de Qualificação foi formada pelo meu orientador, Prof. Luís Eduardo Afonso (PPGCC/FEA/USP), Prof. Ricardo Correia Gomes (UnB) e Profª Fabiana Fontes Rocha (Departamento de Economia/FEA/USP) e eles aprovaram a minha "miniatura de tese". Acredito que as considerações apresentadas por eles têm potencial de aperfeiçoar a pesquisa que venho desenvolvendo. Eu considero que não terei que dar passos para trás, e meu “Lá” é uma questão de disciplina, muitas horas de dedicação e bênçãos do céu para que eu fique concentrada!
Torçam por nós!

19 de set. de 2013

Doutorado em Ciências Contábeis no Rio de Janeiro

Very good news: 
Mais um programa Stricto Sensu - Nível Doutorado - em  Ciências Contábeis em uma Universidade Pública aprovado pela CAPES! 
Dessa vez na FACC/UFRJ!
Doutorado em Ciências Contábeis no Rio de Janeiro em 2014!


5 de set. de 2013

Estudantes de Ciências Contábeis

Recebi um email de um estudante de Ciências Contábeis de um dos 5.565 municípios desse país, que acompanha o blog Ideias Contábeis [Que está bem paradinho, mas em breve estará mais ativo], com a seguinte dúvida:

dentro da área contabilidade, não de outros cursos, mas das Ciências Contábeis que é o curso que estudo, existe muita vantagem competitiva da parte de quem se forma em instituições de muito reconhecimento no mercado, sobre aos alunos que se formam em instituições menos conhecidas?”

Dirijo a minha opinião não apenas ao estudante que me enviou o email, mas a quem tiver dúvida a esse respeito.
Eu estudei em uma instituição de ensino superior pública, uma das estaduais da Bahia, onde vivi experiências que foram muito importantes para a minha formação: a Universidade Estadual de Feira de Santana.
A profissional que sou hoje é resultado dos cinco anos de graduação na UEFS? É sim, mas é muito mais resultado daquilo que era meu objetivo quando optei por cursar Ciências Contábeis e também pela postura que assumi durante a graduação.
Acredito que a formação universitária é influenciada por vários fatores, que abrangem desde a qualidade do corpo docente, a dedicação ao curso até a participação em atividades de pesquisa e extensão que são proporcionadas pela instituição e também a formação de base do estudante ao ingressar na universidade.
Acredito, dessa forma, que estudar em uma instituição pública ou privada não assegura nem determina uma formação boa ou ruim, mas a qualidade da instituição e seu compromisso com a educação são fatores que influenciam.
Durante a graduação convivi com muitos colegas que, desde os primeiros semestres até a conclusão do curso, não sabiam por que estavam cursando Ciências Contábeis, não tinham noção em que área pretendiam atuar. Eu imagino que isso contribui de forma mais relevante para a qualidade da formação.
Tem uma frase do Sêneca que sempre levo comigo: “Se o homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável”. Estudante sem objetivos, sem perspectivas profissionais, sem seriedade, sem dedicação ao curso, sem leitura está muito mais propenso a ser um mal profissional, em qualquer que seja a área.
Outra coisa que considero importante é o “experimentar” durante a graduação. Eu frequentei semanas acadêmicas e seminários da área do Direito, da Economia, da Administração, da Engenharia, da História, da Educação... Mas isso contribui para formar um Contador? Em minha opinião contribui sim e muito! Muito mais do que muitos imaginam.
Conheci muitos estudantes de Ciências Contábeis que não deixavam o pensamento da caixinha quadrada: “Só preciso aprender partidas dobradas, demonstrações contábeis, tributos e custos.” O estudante que pensa tão limitado, tende a ter uma vida profissional igualmente limitada.
O que diria a quem está no Curso de Ciências Contábeis agora: Estudem muito economia, matemática, estatística, filosofia, sociologia, ciência política, metodologia de pesquisa! Estudem muito! Leiam, falem, compreendam pelo menos inglês. Leiam jornais, acompanhem indicadores econômicos, publicações de empresas, pesquisem, busquem atividades de extensão, monitoria, iniciação científica...
Busquem se interessar pela comunidade acadêmica, os problemas do curso, as questões relevantes da universidade, para que quando forem profissionais não fiquem restritos à sua mesa, seu computador e suas planilhas! A empresa é mais que isso, a Contabilidade é muito mais que débitos, créditos e balancetes.
Lembram-se do Bussunda, do Casseta & Planeta? Um dia ele disse algo mais ou menos nesses termos: O diploma que recebemos na universidade é muito útil, se plastificar então, dá um bom jogo americano!!! As empresas e o mercado buscam muito mais que isso. A vida é muito mais que isso.

“... nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” (Gilberto Freire)