31 de jan. de 2011

O tráfico não faz Contabilidade

Mais um exemplo de referência inadequada à Contabilidade, que se constitui uma área do conhecimento que tem por objetivo o registro (reconhecimento e mensuração) de eventos econômicos e a evidenciação de informações úteis de natureza econômica e financeira para tomada de decisões por diversos usuários.
O que se faz são simples anotações ou registros, sem nenhum rigor contábil (adoção de normas e princípios) que a imprensa denomina inadvertidamente de Contabilidade.

Contabilidade do tráfico na Vila Cruzeiro revela gastos de R$ 788 mil na compra de armas

Fonte: Extra (31/01/2011), texto de Herculano Barreto Filho

Mesmo com a redução das ações policiais com o pagamento regular de propinas, bandidos não economizaram para montar um arsenal de guerra na Vila Cruzeiro, na Penha. A contabilidade do tráfico obtida pelo EXTRA revela um investimento de R$ 788.640 para a compra de armas, como metralhadoras e fuzis, segundo a movimentação financeira descrita em anotações feitas durante 307 dias.

Uma metralhadora ponto 30, capaz de derrubar até helicópteros, foi adquirida por R$ 115 mil. Na lista de compras constam ainda quatro fuzis AR-15, um M-16, outros cinco de calibre não identificado, granadas, pistolas e caixas de munição. O tráfico tinha preocupação até com a manutenção das armas, como mostram três anotações que comprovam gasto de R$ 400 com a limpeza de fuzis.

Muitos confrontos

A Polícia Militar não revelou o investimento feito em armamento ano passado, por questões de segurança, mas informou que o 16 BPM (Olaria) recebia atenção especial por causa dos constantes confrontos com traficantes da Vila Cruzeiro.

— Era uma das unidades que tínhamos atenção. Os valores gastos pelo tráfico mostram que eles se preparavam para o confronto — disse o relações públicas da PM, coronel Lima Castro.

Rota liga Paraguai ao tráfico do Rio

Cadernos de contabilidade, encontrados na ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, em novembro do ano passado, fazem parte de três importantes investigações, que podem ajudar a polícia a identificar traficantes ligados ao fornecimento de armas ilegais vindas do comércio paralelo, abastecido em Ciudad del Leste, no Paraguai.

A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) trabalha em parceria com a Polícia Federal para identificar $que faziam a rota para alimentar o poder de fogo do tráfico.

— As armas eram compradas em território nacional e no exterior — explica o delegado Rodrigo Santoro.

A quebra do sigilo telefônico e bancário ajudou o Núcleo de Combate à Cor$ção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil a indiciar 25 pessoas, entre empresários, contadores e acusados de lavar dinheiro. Entre os investigados, teriam até donos de restaurante e de postos de gasolina.

Codinomes do crime

A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) trabalha para identificar traficantes citados nas anotações.

— O problema é que eles são citados por codinome — explica o delegado Pedro Medina, titular da Dcod.

Uma anotação feita em 11 de abril pode ajudar a Corregedoria Unificada das Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros a identificar policiais ligados ao tráfico. O registro mostra horário, marca de carro e apelido dos supostos policiais que receberiam dinheiro do tráfico.

Dois pagamentos, de R$ 500 cada, foram feitos às 23h. Segundo a contabilidade, uma das propinas seria entregue para uma pessoa identificada como “Thok”, que chegaria numa Blazer. O outro pagamento seria feito para “Tróia”, num Gol.

As informações podem ajudar a Corregedoria Unificada na identificação de policiais envolvidos com o tráfico.

— Nós investigamos esse tipo de denúncia — disse o corregedor-geral Giusepe Vitagliano.

28 de jan. de 2011

Atividade criminosa de Contador

Essa matéria deve acionar de imediato o Conselho Regional de Contabilidade no qual o profissional de Contabilidade é registrado, se é que o mesmo possui registro profissional.

Casal aplicou um golpe milionário


Um contador e a sua cúmplice usavam documentos falsos para obter certificação digital de empresários paulistas

Um golpe milionário aplicado contra empresários paulistas a partir de uma ação criminosa em Fortaleza foi descoberto, ontem (27/01/2011), pela Polícia Civil do Ceará através da sua Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). Um casal foi preso, em flagrante, no Centro da Capital após obter novos documentos com o intuito de repetir a fraude. Somente de dois empresários paulistanos foram subtraídos cerca de R$ 2 milhões em saques, empréstimos e transferências bancárias.

A prisão do contador Cláudio Bezerra Sobrinho foi efetuada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações. Antes, policiais da Especializada detiveram a cearense Etelvina Sales Figueiredo que usava documentos falsos em nome de uma empresária estabelecida em Ribeirão Preto, Interior de São Paulo, para obter junto ao Serasa a certificação digital da futura vítima da fraude.

Golpe
Segundo Linhares, a própria Serasa havia comunicado o fato à Polícia depois que os empresários paulistas (identidades preservadas) descobriram o ´rombo´ em suas contas correntes. O rastreamento permitiu detectar que as certificações digitais haviam sido obtidas no Ceará.
Ontem, a dupla tentou aplicar o terceiro golpe. Desta vez, usando documentos falsificados em nome da empresária de Ribeirão Preto, Etelvina Sales Figueiredo dirigiu-se ao Serasa, no Centro, e, no momento em que apresentava o RG falso, recebeu voz de prisão. Rapidamente ela informou onde o seu cúmplice a esperava. O delegado Jaime prendeu Cláudio Sobrinho e o levou para a DDF.
A investigação em torno do casal vai ser aprofundada com o rastreamento de suas contas bancárias, bem como, das contas de 'laranjas'. O casal foi autuado em flagrante por crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso e falsidade ideológica.

Conta
2 milhões de reais acabaram sendo desviados das contas bancárias das vítimas pelos acusados detidos em Fortaleza.

Fonte: Diário do Nordeste, em 28/01/2011, texto de Fernando Ribeiro

Menor Custo de Capital

Empresas têm custo menor para captar recursos no mercado

Fonte: Folha.com, texto de Toni Sciarretta

Passada a crise nos mercados, as empresas brasileiras voltaram a levantar dinheiro dos investidores com custo menor. Mas as taxas exigidas pelos bancos e pelos investidores do mercado de capitais para rolar a dívida das empresas ainda não voltou ao patamar anterior às turbulências da crise de 2008.

A boa notícia é que os acionistas que aceitam ser parceiros no risco dessas empresas renovaram sua confiança.

O custo de capital próprio das empresas -o dinheiro aplicado pelos sócios no futuro do negócio- não só voltou a patamares anteriores à crise como está menor, segundo pesquisa do Cemec (Centro de Estudos do Mercado de Capitais).

A remuneração do acionista é a taxa mínima exigida para entrar em um determinado negócio; do contrário, ficaria sem fazer nada aplicando nos juros do governo, hoje em 10,75% ao ano.

"A pesquisa mostra um aumento da confiança dos investidores nacionais e estrangeiros no potencial das empresas brasileiras e no dinamismo do mercado doméstico, que ficou nítido após a crise", disse Carlos Rocca, coordenador do Cemec, entidade ligada à Fundação Ibmec, criada para medir o desempenho do mercado de capitais no financiamento do país.

A pesquisa, que envolve cerca de 200 das principais empresas brasileiras, deu início a um novo indicador de custo de capital das empresas, que será divulgado mensalmente pelo Cemec.

No estudo, o custo médio de capital próprio das empresas em novembro estava em 16,9% -abaixo dos 17,5% de março de 2008, antes da crise. Já a taxa média da dívida do setor corporativo como um todo estava em 13,3% ao ano --ainda superior aos 12,4% de antes da quebra do Lehman Brothers.

"A primeira razão do capital de terceiros ter custo maior é que os juros do governo também estão maiores. Para comprar dívida privada, o investidor pede um prêmio", disse Renê Coppe, pesquisador do Cemec.

O estudo mostra que antes da crise as debêntures (títulos que rendem juros) das empresas saíam com taxas perto de 0,5 ponto acima dos títulos do governo. Em junho deste ano, essa diferença estava ainda em 1,2 ponto percentual acima dos títulos do governo. No auge da crise, as empresas chegaram a pagar 2,5 pontos acima do governo.

No Brasil, os investidores do mercado de ações pedem um ganho entre cinco e seis pontos percentuais acima dos juros básicos para assumir o risco das empresas.

As empresas com maior custo de capital próprio são as de alto risco --química, autopeças, têxtil, calçados--, com taxas médias acima de 18%. Já as de menor custo estão em setores maduros e estáveis, que não demandam tanto investimento -tabaco, saneamento, distribuição de energia e rodovias-, com taxas abaixo de 15%.

Veja a ilustração:

Eventos Subsequentes em Furnas

A nota a seguir consta das Demonstrações Contábeis de 2009 publicadas por Furnas em 2010, como Eventos subsequentes (Segundo o IAS 10 – CPC 24, Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.) É o caso do fato divulgado em nota por Furnas!

Considere-se também essas outras definições do IAS 10 – CPC 24:
Eventos subsequentes que ORIGINAM AJUSTES
A entidade DEVE AJUSTAR os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis para que reflitam os eventos subsequentes que evidenciem condições que já existiam na data final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis.

Eventos subsequentes que NÃO ORIGINAM AJUSTES
A entidade NÃO DEVE AJUSTAR os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações.

Divulgação:
Eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes
Se os eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis são significativos, mas não originam ajustes, sua não divulgação pode influenciar as decisões econômicas a serem tomadas pelos usuários com base nessas demonstrações.
Assim a entidade deve divulgar: a natureza do evento e a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita.

Pergunta: O evento relatado na Nota nº 42 das Demonstrações Contábeis de 2009 publicadas por Furnas em 2010 é um evento subsequente que deveria gerar ajustes ou não?
Informo que Furnas não fez ajustes! Agora veja a matéria abaixo!
Será que não teria que ter sido feita uma provisão?

Agência mantém multa à usina de Furnas por apagão

Fonte: Jornal Valor Econômico - 28/01/2011

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve uma multa de R$ 2 milhões aplicada contra a usina hidrelétrica de Luis Carlos Barreto, que pertence à Furnas, por ter falhado no processo de reinício das operações depois do blecaute que afetou 18 Estados no dia 10 de novembro de 2009. A decisão pode ser uma indicação do posicionamento que a agência terá ao analisar a multa de mais de R$ 50 milhões aplicada às linhas de transmissão de Furnas, e que a culpa pelo apagão.

Se a empresa, que pertence ao grupo Eletrobras, não conseguir reverter a multa poderá ter que ressarcir consumidores, distribuidoras, geradores, transmissores por suas perdas e pelo adicional de energia térmica gerada em função do ocorrido em suas linhas de transmissão. O Operador Nacional do Sistema (ONS) foi impedido nesta semana de cobrar de geradores e transmissores a conta apresentada pelos consumidores às distribuidoras, basicamente por perda de eletrodomésticos.

Ontem pela manhã o ONS disse que a decisão da Aneel valia apenas para os autoprodutores ligados à Abiape, que foi a associação que questionou o assunto na agência. Mas à tarde, a Aneel esclareceu que a decisão vale para todos os agentes. Os autoprodutores, segundo presidente da Abiape, Mário Menel, questionaram porque eles também são consumidores e não queria pagar a conta.

O ONS fez o rateio do prejuízo pois entende que o evento do dia 10 de novembro foi sistêmico, portanto, todos têm que dividir a conta. Mas a agência considera que essa cobrança não pode ser feita até que os processos administrativos dos envolvidos no blecaute estejam terminados. Na multa para a usina de Luiz Carlos Barreto, a diretoria da agência decidiu por unanimidade manter a multa de R$ 2 milhões por entender a culpa da empresa na demora em voltar a operar.

Novela PanAmericano

Um novela chamada PanAmericano... E cada capítulo traz números diferentes, originados de uma Contabilidade que deve ter sido manipulada, adulterada, fraudada ou tantos verbos queiram mais!

1. Panamericano - Uma novela de sobe e desce!
2. Ações do Panamericano sobem 5% com rumores de venda - Todo mundo animado!
3. Panamericano tem rombo maior que R$ 2,5 bi e vai precisar de mais dinheiro - Todo mundo desconfiado!
4. Queda das ações alimenta rumores sobre Panamericano - Todo mundo temeroso!
5. Ações do banco Panamericano desvalorizam 9% na Bovespa - Todo mundo desesperado!
6. Rombo no Panamericano é de R$ 4 bilhões; BTG faz oferta - Todo mundo liquidado!
7. Ações do Panamericano caem mais de 9% com notícia de novo rombo - Todo mundo vendendo!
8. Rombo no Panamericano vai a R$ 4 Bi e BTG faz Oferta - Aguardem cenas dos próximos capítulos!
9. Relatório do BC aponta detalhes da fraude no PanAmericano - Das fraudes, todos já sabiam!

26 de jan. de 2011

Publicidade e Moralidade

Pelo artigo Art. 37. da Constituição Federal: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Porém os princípios do artigo 37 da Constituição, não esgotam a matéria. Exemplos de princípios que não estão no rol do artigo 37 da Constituição: O Princípio da isonomia, o Princípio da supermacia do interesse público, o Princípio da proporcionalidade, o Princípio da finalidade, o Princípio da motivação.
Será que nossos governantes entenderam bem o princípio da PUBLICIDADE?
CF, § 1.º do art. 37: "a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
Ou esqueceram o princípio da MORALIDADE?

Governo tem mais de R$ 600 mi para publicidade em 2011

O governo federal terá, em 2011, R$ 622,8 milhões para aplicar em publicidade. Pouco mais de 30% (R$ 210,3 milhões) serão destinados a anúncios diretamenter vinculados à Presidência da República, detentora do maior orçamento entre todas as pastas dos três poderes. As informações foram divulgadas quarta-feira (26/01), no site da ONG Contas Abertas.
A segunda maior verba está prevista para o Fundo Nacional de Saúde (FNS), que teve orçamento aumentado na comparação com 2010, passando de R$ 120,2 milhões para R$ 139,2 milhões. O Ministério do Esporte vem em seguida, com R$ 44,2 milhões, 38 milhões a mais do que no ano passado.
Ainda conforme levantamento do Contas abertas, em 2010, foram gastos pela administração direta federal quase R$ 650 milhões com campanhas midiáticas, mais de R$ 1,7 milhão por dia em publicidade governamental. A exemplo deste ano, a Presidência da República abarcou a maior parte da verba: R$ 199,3 milhões. Fundo Nacional de Saúde e Fundo Nacional de Segurança e Educação no Transito, com R$ 131,3 milhões e R$ 126 milhões liberados, respectivamente.

Fonte: Terra Magazine

Concurso Professor FACC/UFRJ

Edital nº 114, de 13 de dezembro de 2010

DIÁRIO OFICIAL de 10 de janeiro de 2011

O Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições, torna público que estarão abertas as inscrições para Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de vagas de Professor da Carreira do Magistério Superior, a ser realizado de acordo com as normas de concursos aprovadas pela Resolução nº 11/2010 do Conselho Universitário.

O prazo para inscrição é de 30 (trinta) dias contados a partir da data da publicação do edital no Diário Oficial da União.

Descrição da Vaga:

  • Centro: CCJE
  • Unidade: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
  • Departamento: Contabilidade
  • Setor/Área: Contabilidade Gerencial
  • Classe: Professor Adjunto

Veja aqui o Edital completo.

No Serviço Público

Enquanto isso no Serviço Público... [Isso um dia vai mudar!]

Fonte:
A Charge Online

Lucro e Responsabilidade Social

Empresas que geram lucro e impactam positivamente a sociedade

A ideia das empresas sociais, que têm nos jovens grandes entusiastas, é ganhar dinheiro e fazer o bem

Fonte: Zero Hora

A ideia de montar um negócio próprio não entrou há pouco tempo na cabeça dos jovens. A diferença é que agora eles estão cada dia mais habilidosos e exigentes. Além disso, o mundo também está mais frenético e, em muitos aspectos, carente. Talvez por motivos como esses, uma nova forma de empreender os conquiste. Nesse contexto, a proposta feita pela Oscip Artemisia - Negócios Sociais, é tentadora:
- Entre ganhar dinheiro e fazer a diferença no mundo, fique com os dois - afirma Marcio Jappe, diretor executivo da Artemisia.

É pensando em deixar uma marca positiva na sociedade em que vivem que muitos jovens têm decidido empreender de forma diferente. Não é algo como ser dono de uma empresa e colaborar com uma ONG. Também não é viver trabalhando em uma ONG.

A atividade-fim dessas novas empresas tem um impacto positivo na sociedade sem deixar de proporcionar lucro para seus proprietários. Seja oferecendo microcrédito para jovens de baixa renda, promovendo a inclusão digital ou reunindo pequenos produtores de alimentos orgânicos, homens e mulheres administram uma nova possibilidade de futuro.

- Sabe quantas pessoas no Brasil acessam a internet em lan houses? São quase 45% do total.
Com esse argumento, Bernardo Faria, CEO da CDI Lan, justifica a importância da ONG que avança para se transformar em uma empresa com foco no social. Esse caminho é, de acordo com a professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Graziella Comini, seguido por muitas outras empresas sociais que partem de um braço de uma empresa ou de uma ONG.
O grande objetivo da CDI Lan é qualificar, por meio de soluções inteligentes, os serviços oferecidos por lan houses de todo o Brasil. Normalmente em regiões de periferia, elas colaboram para a inclusão digital, mas, muitas vezes, têm dificuldade em se manter no mercado. Por essa razão, Faria, 39 anos, largou o emprego em um grande banco para se dedicar à nova atividade.
Para a economista Graziella, os negócios sociais estão longe de ser uma ideia simplista e, por esse motivo, o caminho a ser percorrido é longo. Ao mesmo tempo, o desejo de encontrar um denominador comum que permita gerar renda e valor social pode ser considerado uma evolução no empreendedorismo.

Para fomentar ainda mais essa forma de fazer negócios, um grupo de alunos do curso de Administração da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, decidiu produzir um filme.

- Queremos inspirar uma nova geração de empreendedores - afirma Nina Valentini, sócia da produtora Dois e Meio.

O resultado do Projeto Setor Dois e Meio será um documentário a ser finalizado no final deste ano. Com relatos de empreendedores do Brasil, da Índia e de Bangladesh, os sócios Nina, 23, Fernando, 25, e Antonio, 24, querem angariar mais gente para o movimento que atua na redução dos problemas sociais e, ao mesmo tempo, na formação de novos empreendedores de sucesso.

Dia a dia local vira roteiro turístico
O turismo proposto pela empresa Aoka é definido como um mergulho na realidade e na cultura do local visitado. A partir de parcerias com comunidades, os sócios da operadora, com sede em São Paulo, propõem uma nova forma de conhecer o Brasil.
Os visitantes são inseridos no dia a dia da região, que pode ser um quilombo ou uma tribo indígena, por exemplo, sob a supervisão de um guia local e especializado. Os destinos costumam ter a natureza exuberante como grande trunfo e a visita a ONGs como forma de trazer a vida real do local para os turistas.

- Acreditamos que as relações são horizontais. Por isso, o visitante aprende com quem mora na região e vice-versa - esclarece Ude Lottfi, sócio da empresa.

Além da troca de experiências e do estímulo a economia local, os passeios propostos pela Aoka, há dois anos no mercado, querem oferecer uma experiência de vida. Por esse motivo, os sócios denominam a atividade de turismo experimental. Pensando nos três pilares da sustentabilidade, eles também reduzem ao máximo a pegada de carbono das viagens, e o que é emitido acaba neutralizado.

O banco que cresce com os clientes
Alessandra França, 25 anos, enxergava em sua comunidade jovens com potencial empreendedor que não conseguiam ter um negócio próprio. Para ela, o que lhes faltava não era capacidade nem vontade, mas dinheiro. Por isso, teve a ideia de criar o Banco Pérola, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) destinada ao microcrédito para jovens.
Com o apoio da Artemisia — Negócios Sociais, o banco saiu do papel e já concedeu crédito a 35 empreendedores que têm entre 18 e 29 anos e pertencem às classes C, D e E. Formada em Marketing, hoje Alessandra coordena o projeto com a psicóloga Adriene Garcia, 24, e o universitário Leonardo Balter, 21.
- Queríamos um negócio que permitisse nosso crescimento e beneficiasse a comunidade - diz a vice-presidente Adriene.
Mais do que fornecer dinheiro, a instituição estimula o treinamento e a regularização dos beneficiados pelo crédito com o anseio de ajudá-los a crescer. Os negócios abertos com a ajuda do banco são distintos, vão de uma carrocinha para lanches até um pequeno salão de beleza.
O objetivo de Alessandra, agora, é expandir. Em 2011, o Pérola quer conceder crédito a pelo menos 180 jovens da região.

Ensinando negócios na universidade

Com o objetivo de levar o empreendedorismo às faculdades brasileiras, a Endeavor traz para o Brasil o programa Bota pra Fazer, uma adaptação da metodologia FastTrac, criada pela Fundação Kauffman

Fonte: Portal da Revista PEGN, texto de Marisa Adán Gil
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Apenas 3% dos adultos com formação superior tiveram acesso a algum tipo de educação empreendedora, segundo a última edição da pesquisa internacional Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). “A educação empreendedora engatinha no Brasil”, diz Juliano Seabra, diretor de Pesquisa e Educação da Endeavor. “Os estudantes são preparados para ser funcionários, e não donos do seu próprio negócio.” Segundo ele, a questão não está ligada apenas ao grau de desenvolvimento do país. “No Chile, 40% da população adulta teve acesso à educação empreendedora; na Argentina, 20%. É um problema localizado.”

Para tentar mudar essa situação, a Endeavor está trazendo ao Brasil a metodologia FastTrac, desenvolvida pela Fundação Kauffman, entidade norte-americana especializada em empreendedorismo. No Brasil, o programa levará o nome de Bota pra Fazer. Um dos maiores diferenciais é o foco nas atividades práticas: em vez de páginas e mais páginas de teoria, o aluno é exposto a séries de exercícios práticos, depoimentos de empreendedores e dicas para desenvolver cada etapa do planejamento. A adaptação para a realidade brasileira passou por várias fases. Para começar, foram chamados 16 especialistas, de instituições como Fundação Dom Cabral, Insper, UFPE, UNIFACS, PUC-RJ, Ibmec-RJ, PUC-RS, FGV, USP, FURB, Inatel e Unicamp. Além de ler todo o material e fazer suas sugestões, eles participaram de workshop ao lado de um representante da Fundação Kauffman.

Na sequência, foram entrevistados empreendedores de diferentes setores — seus depoimentos ilustram os capítulos da tradução brasileira. Depois, chegou a hora de consultar experts nas áreas jurídica, tributária e societária, para adaptar o texto às regras brasileiras. A etapa seguinte foi a criação de um portal para os estudantes (www.botaprafazer.org.br). “No material americano, o que existia era um site para download”, afirma Seabra. “Decidimos ir além e criar um portal onde o estudante possa fazer exercícios on-line e assistir a vídeos com depoimentos de empreendedores.” O site conta ainda com uma rede social, onde alunos e professores podem discutir ideias e planos de negócios.

Por fim, em novembro, teve início a implementação do programa nas universidades: a primeira a adotar o Bota pra Fazer foi o Ibmec-RJ, em novembro: lá, o programa foi usado em um curso de MBA. Já na PUC do Rio Grande do Sul, quem conclui o programa ganha uma certificação adicional em empreendedorismo. “Não existe uma maneira única de aplicar a metodologia”, diz Seabra. “Encorajamos as universidades, sejam públicas ou privadas, a desenvolver seus próprios formatos. Pode ser uma disciplina, uma matéria eletiva, uma atividade extracurricular, um curso aberto... Nos Estados Unidos, ela costuma ter entre 30 e 48 horas de duração: essa flexibilidade é uma de suas qualidades.” Ainda em 2010, a metodologia deve estar chegando a 15 universidades. A ideia é atingir cinco mil alunos já no primeiro semestre de 2011.

Recuo do Valor Justo?

As discussões em torno da adoção integral do valor justo como base de mensuração dos elementos das demonstrações contábeis continuam nos Estados Unidos. Segundo o texto a seguir, o FASB permitiu, temporariamente, que as empresas contabilizem empréstimos ao custo histórico e não a valor justo. Porém há outras questões relacionados à mensuração e evidenciação de elementos a valor justo que as instituições financeiras, via Associação Americana de Bancos, estão pressionando o FASB.

Is Fair Value in Retreat? [Será que o valor justo vai bater em retirada?]

Fonte: Blog Floyd Norris - The New York Times, January 25, 2011

The Financial Accounting Standards Board backed down — but perhaps not by much — when it met Tuesday to discuss fair value accounting.

The board agreed that loans could be carried on financial statements at historic cost, not fair value. There had been little doubt that the board would do that. Bob Herz, the former chairman of the board, had wanted fair value for all financial instruments, but Leslie Seidman, the new chairman, had disagreed.

The American Bankers Association immediately claimed a partial victory:

ABA WELCOMES FASB REVERSAL ON FAIR VALUE EXPANSION
Step in the right direction but still more work to be done

Whether the board intends to cave a lot more remains to be seen. Here are the questions to watch:

1. How much disclosure of loan value will be required in footnotes? How flexible will that fair value measurement be?

2. Will they come up with a robust rule on loan impairments? Under the new rule, the only way a loan can be written down is if it is impaired. A rule is needed to allow, and require, prompt impairments even if that is inconvenient for a bank that wants to appear to be well capitalized.

3. What about bonds that rarely trade? The bankers want them treated like loans, even if there is a readily available market value, so long as the bank says it has no plans to sell the bond. The International Accounting Standards Board gave in on that issue under heavy political pressure. The bankers demand that the American board go along.

25 de jan. de 2011

Aspectos Econômicos do Big Brother Brasil

Recomendo a leitura desse texto do Prof. Jorge Eduardo Scarpin, do Blog Contabilidade, Finanças e Atualidades, em que o professor faz uma análise econômica do Reality Show Big Brother Brasil. Bem mais do que apresentar os conflitos e exibições de personagens "pseudo-reais", com perfis previamente definidos e "midiaticamente' desejáveis, o programa existe para gerar caixa e equivalentes de caixa. Mas como defendiam alguns autores de textos de Teoria da Contabilidade e Contabilidade Financeira que li durante o Mestrado, essa é a tendência: "o caixa é o rei".

Aspectos Econômicos do Big Brother Brasil

Início de ano e somos "brindados" com mais uma edição do reality show mais famoso da TV brasileira, o Big Brother Brasil em sua décima primeira edição, sendo conhecido mais carinhosamente como BBB 11. Acho este programa um dos fenômenos de análise mais interessantes da TV brasileira, seja do ponto de vista econômico quanto social.

Acho algo fantástico sobre o BBB 11. É um programa que ninguém assiste, mas quase todo mundo sabe o que se passa nele. Será que não assistem mesmo ou será que existe uma certa "vergonha" em dizer que assiste? Quando eu era criança (década de 80), havia um programa, em Londrina-PR, que passava na hora do almoço, chamado Cadeia. Pelo nome, já devem saber do que se trata, era um programa pioneiro do estilo "mundo cão", onde Datena e Cia perderiam de goleada (para quem não conhece, entrem neste link do youtube - http://www.youtube.com/results?search_query=cadeia+alborghetti&aq=0). O que eu achava mais engraçado é que ninguém assistia o Cadeia, mas todo mundo sabia o que se passava nele porque, parafraseando Mano Brown, o primo do cunhado do meu genro assistiu e me contou, ou a empregada doméstica que trabalha em casa liga a TV e eu assisto. O fato prático é que, por anos a fio, seu programa, apresentado pela antiga retransmissora da TV Bandeirantes, depois CNT, era líder absoluto de audiência no horário. Penso que um fenômeno assim acontece com o BBB 11. E não é só isto, o BBB é um programa com altíssima reverberação na imprensa escrita via web, basta ver a quantidade de portais que abrem páginas especialmente dedicadas a este fim, tais como MSN, Uol, Terra etc. e que devem ter uma altíssima audiência.

Quais as conseqüências de tanta audiência e, principalmente, de tanta mídia espontânea? O primeiro é o aumento do Ibope, consolidando a TV Globo como líder de audiência, principalmente numa época pobre de programas, com as suas principais estrelas dos programas da faixa de horário pós novela em férias. E o segundo argumento é puramente financeiro. O BBB é um programa relativamente barato, muito mais barato que uma novela, por exemplo, pois o cachê dos "atores" é irrisório (falam em R$ 500,00 por semana) e mesmo o prêmio final é ínfimo (sei que é muito dinheiro, mas é menos do que o custo de uma semana de gravação de uma novela, por exemplo) e vende todas as cotas de patrocínio a um preço bem elevado. Apesar de não divulgar valores, estima-se que seja um dos maiores, senão o maior, faturamentos da casa.

Sendo um programa que traz retornos financeiros altíssimos para a emissora, temos que considerar alguns fatores que norteiam o programa, afinal, a TV segue a lógica econômica já de algum tempo. Vamos pontuar aqui alguns fatores.

1. O BBB é um programa que espelha a sociedade brasileira. FALSO. E é óbvio que é falso. A sociedade brasileira não tem este percentual imenso de gente sarada e bonita, assim como não tem um percentual tão grande de jovens e de homossexuais, por exemplo (e longe de mim aqui dizer que o programa não deveria tê-los, acho extremamente interessante, do ponto de vista mercadológico). E, por que então não refletir a sociedade brasileira no programa? Simples, porque isto é chato. Imagine juntar pessoas com mais idade, de diferentes classes sociais, gente bonita e feia em um mesmo programa. O resultado seria um programa sem emoção, seria um experimento científico, não um programa de entretenimento. E aqui vale a ressalva: nunca o BBB se intitulou como experimento científico, afinal, experimento científico é chato e maçante, precisamos ficar levantando amostras, comparando com padrões ou controles, fazer testes, comparar, verificar se não cometemos erros, transcrever resultados, analisá-los etc. Entretanto, pode-se utilizar o BBB para analisar padrões e comportamentos pessoais, mas isto é assunto lá para o tópico 3.

2. O que acontece na casa é fielmente apresentado aos telespectadores. FALSO. E aqui também é algo fácil de explicar. Encarem o BBB como uma novela. Em uma novela há um script que normalmente é mudado em virtude de aceitação ou não do público. Quantos casos já vimos que uma personagem que começou principal e morreu no meio do caminho ou virou secundária e vice-versa? No BBB é igual. Se o público mostra simpatia por um participante, a edição tende a mostrar coisas positivas dele ou tende a colocá-lo em evidência. E outra coisa, toda obra televisiva que se preze tem que ter o mocinho e o bandido, onde um dos dois vence no final. Se o BBB tem necessariamente um vencedor, por que não haveria o mocinho e o bandido? É muito mais fácil torcer pelo mocinho ou pelo bandido do que pelo Senhor João Ninguém. E isto é algo que a Rede Globo também nunca escondeu: o BBB é um programa de entretenimento, é a tal "novela da vida real".

3. Será o BBB realmente a "novela da vida real"? Aqui também é FALSO. Apesar da produção não dar ordens expressas para fulano ser bonzinho, para o casal se separar ou namorar, a casa é conduzida segundo regras e padrões. Os participantes da casa são guiados a terem comportamentos que o "Grande Irmão" (referência a George Orwell e meio que inspiração do programa) determina. Aqui podemos avaliar o programa do lado social e psicológico. Muitas vezes os participantes se comportam como cobaias em experimentos científicos, talvez até como os cachorros de Pavlov. Afinal, para que a bebida nas festas? E neste ano tem a figura do tal sabotador. Apesar de não saber exatamente como funciona, por não ser um aficionado, mas ter uma pessoa para prejudicar os outros muda o comportamento do grupo perante todos, pois vai haver sempre a desconfiança mútua que há algum falso entre eles, ou seja, os participantes serão guiados a serem mais desconfiados, a fazerem mais conchavos para saber quem os está sabotando, vai haver traições, pois uma sabotagem é um tipo de traição, ou seja, os participantes serão guiados a terem comportamentos que o público aprecia.

4. A votação do BBB é séria e idônea? Em minha opinião, VERDADE. E tenho uma plena convicção disto não porque ache a Rede Globo uma empresa ética acima de tudo etc etc etc. É uma razão econômica. Se ficar evidenciado que a votação é uma fraude, o programa será tachado de fraudulento e as empresas não irão querer ter sua imagem vinculada a um programa fraudulento. Ou seja, é melhor ter um participante que eu não gosto muito no programa e perder um participante "atrativo" do que perder milhões de reais com a fuga de patrocínio.

Enfim, muitos gostam, a maioria diz que não, mas o BBB é um programa que caiu como uma luva na programação da Rede Globo, principalmente no seu aspecto econômico. Entra uma receita muito grande no período de "entressafra" dos programas noturnos da casa a um custo muito baixo. Em virtude disto, vai estar nas nossas casas por muitos anos ainda, até que a receita de patrocínio caia a um nível que não seja mais atrativo economicamente para a emissora. E um conselho para os que não gostam. Praticamente 100% das TVs hoje em dia apresentam um dispositivo chamado "controle remoto", use-o sem moderação.

O Contador na mídia

O texto abaixo é um exemplo de que na maioria das vezes em que o contador aparece na mídia é para falar de declaração de Imposto de Renda ou para justificar ou tentar amenizar irregularidades cometidas por ele mesmo ou por terceiros!

Contador de Berlusconi tenta contestar as acusações sobre o primeiro-ministro

Fonte: Oreporter

Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano e presidente do Milan, está em meio duma situação bem delicada. Na segunda-feira passada [17/01/2011], a promotoria de Milão apresentou ao Parlamento supostas provas de que Berlusconi pagou e teve relações sexuais com um "número significativo" de prostitutas, incluindo uma menor de idade marroquina chamada Karim el Mahroug. Os promotores, ainda, querem estudar documentos e arquivos em poder do contador pessoal de Berlusiconi, Giussepe Spinielli que tenham a ver com esses pagamentos.
Sobre a jovem marroquina que era chamada de Ruby Rubacouri, Ruby "rouba corações", e que frequentou a casa de Berlusconi quando só tinha 17 anos, gerando as acusaçoes de prostituição de menores de idade, Spinelli disse que a mulher era muito insistente. Berlusconi e a joven negam ter feito sexo, mas a Justiça diz que existem provas que certificam que a jovem passou a noite na residência do político em várias ocasiões.
Justamente Spinelli, em reportagem ao jornal italiano “Corriere della Sera” tentou desligar o primeiro-ministro das acusações dizendo que esses pagamentos a mulheres jovens que supostamente participavam de festas sexuais na residência de Berlusconi eram “atos de caridade”. “Um dia ajudáfamos a uma organização de crianças com leucemia, outro dia a uma estudante que precisava pagar aluguel”, declarou Spinelli.
Segundo o contador, o dinheiro dado era para mulheres de poucos recursos ou "madres solteras" e fazia parte de vários gastos de caridade aprovados pelo magnate mediático italiano.
Spinelli, gestor do holding Fininvest do primeiro-ministro, também disse que o número de mulheres que receberam as “ajudas” estão exagerados.

A Contabilidade e seus custos

Funcionários do setor contábil estão ameaçados a saírem do mercado caso não se atualizem para cumprir novas regras Muitos empresários acham que, pela empresa estar cadastrada no Simples, ela é de contabilidade fácil M ilhares de empresas se utilizam de seus contadores para manter a escrita das empresas em dia.
As grandes empresas sempre tiveram seus próprios departamentos de contabilidade mas as milhares de pequenas e médias empresa Brasil afora sempre utilizaram a figura do seu contador que são, na maioria dos casos, pequenas empresas que prestam serviços de preparo e manutenção da contabilidade de outras empresas .
Este tipo de prestação de serviço sempre teve uma determinada complexidade não compreendida pela maioria, que precisam deste tipo de serviço. Mas, no passado recente, era um trabalho com uma complexidade normal de um processo de registro das operações que um contador formado teria condição de prestar sem grande dificuldade com base na sua formação acadêmica.
Entretanto, de uns dez anos para cá, o Fisco brasileiro transformou os contribuintes Pessoas Jurídicas em verdadeiros fiscais da receita sem remuneração e com altas multas se não cumprirem com perfeição a sua obrigação de empregado do governo. Daí vieram as Dacon, DIRF, Dimof, Perd Comp, retenções de impostos nas faturas pagas e etc, tornando o tranquilo trabalho de preparo da con tabilidade um verdadeiro emaranhado e inferno burocrático que os contadores das empresas são obrigados a atender constantemente.
Agora temos a adaptação dos princípios contábeis brasileiros às normas da contabilidade internacional (IRFS), que não vai representar pouca coisa para os profissionais de contabilidade do país uma vez que não foi exatamente o que aprenderam, em sua formação acadêmica. Terão, portanto, de investir para se atualizarem, arriscados a saírem do exigente mercado contábil.
Ou seja, vai exigir muito investimento e estudo. A Ciência Contábil como toda forma de tecnologia se sofisticou e, as exigências Fiscais aumentaram em proporções geométricas. Em outras palavras a clínica que era geral agora é clinica especializada.
Em resumo a contabilidade do século 21 não será nunca mais igual à que conhecíamos até o século passado. Com as exigências burocráticas criadas pelo Fisco com pesadíssimas multas pelo seu cumprimento indevido ou não cumprimento, me arrepio quando vejo empresários reclamarem que acham pagar R$ 700 por mês muito caro para seu contador manter a contabilidade da sua empresa.
Muitos consideram que sua empresa está no Simples e como o próprio nome indica é simples de manter. Sabemos que isto é um ledo engano pois a complexidade da legislação do Simples é tamanha que deveria se chamar de Complexo. Manter-se atualizado nela exige muito e constante treinamento.
Na minha modesta opinião quem paga hoje menos de R$ 1000 por mês para seu contador manter a contabilidade da sua eventualmente pequena empresa poderá estar, na realidade, dando um tiro no próprio pé pois, estará pagando muito menos do que seria exigível para que a pessoa que o atenda tenha condições de se atualizar adequadamente. Ou seja, estará procurando um clinico geral quando na realidade deveria estar procurando e remunerando o trabalho de um sofisticado especialista da área. A diferença na remuneração, o Fisco brasileiro irá cobrar, no futuro, dos empresários.

Fonte: Jornal do Brasil, Texto de Rubens Branco em 24/01/2011

Apresentação dos Balanços de 2010

Como já era de se imaginar, pela "velocidade" com que as normas foram editadas e aprovadas, haverá um "prazozinho" para as empresas. Vamos aguardar!

CVM dá mais prazo para empresas apresentarem balanço de 2010

Fonte: Agência REUTERS, via Folha.com em 25/01/2011

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai dar mais prazo para as empresas abertas apresentarem resultados de 2010, segundo comunicado divulgado pela autarquia.
Segundo o órgão, "em função de dificuldades enfrentadas pelas companhias abertas com o cumprimento do prazo de reapresentação das ITR [Informações Trimestrais] de 2010" a CVM decidiu prorrogar o prazo para coincidir com a publicação do balanço do primeiro trimestre deste ano.
A CVM exigiu anteriormente que as empresas abertas apresentassem balanço de 2010 segundo normas contábeis vigentes até o final de 2009, mas elas teriam que reapresentar esses balanços ajustados às regras do ano passado "pelo menos até a data da apresentação das demonstrações financeiras de 2010".
Agora, "as companhias abertas poderão reapresentar os seus ITR de 2010, comparativamente com os de 2009 também ajustados às normas de 2010, até a data da apresentação do 1º ITR de 2011".

24 de jan. de 2011

Profissões e Classe Social

Na discussão apresentada no texto a seguir, senti falta de referências aos cursos de Economia e Ciências Contábeis [será que o texto considera que Adminstração está englobando essas duas áreas?] e também das licenciaturas, tanto nas áreas exatas quanto de humanas!

As escolhas profissionais da elite e da nova classe média

Texto de Keila Cândido, disponibilizado na Época Online

Jovens das classes A e C comportam-se de um jeito muito parecido quando o assunto é escolher curso universitário. A ordem de prioridade é a seguinte:

Classe A:
Direito, Administração, Engenharia, Comunicação, Psicologia e Medicina

Classe C:
Administração, Direito, Pedagogia, Enfermagem, Educação Física e Comunicação

Mas a pesquisa, feita pelo Instituto Data Popular, revela algumas diferenças. Para o jovem da classe A, ter um diploma não é suficiente. Ele pensa na faculdade como um passaporte para a construção de uma carreira no longo prazo. A seu favor, esse jovem tem a experiência familiar acumulada, de pais que fizeram faculdades boas e ruins, tomaram decisões de carreira bem e malsucedidas, criaram empresas, abriram consultórios. Ele poderia escolher qualquer área, mas mostra preferência por Administração e Direito, provavelmente, porque são formações amplas, que mantêm abertas muitas possibilidades futuras de trabalho.

Na classe C, a verdadeira classe média brasileira, o jovem tem menor referencial para tomar decisões, uma vez que seus pais dificilmente chegaram à universidade. Administração e Direito são os cursos mais procurados por ele, em parte, pelos mesmos motivos que orientam a classe A, mas aqui pesam muito mais outros fatores que não têm nada a ver com expectativas de futuro e pensamento de longo prazo, como o valor da mensalidade, o horário das aulas, o enorme volume de oferta de vagas desses dois cursos e a relativa facilidade de acesso. O jovem da classe C, muitas vezes, quer apenas um diploma — qualquer um –, e rápido.

O jovem da classe C acaba pensando apenas a curto prazo e se arrisca a ter uma formação inadequada, com o tão sonhado diploma tendo pouco efeito na vida profissional e na ascensão financeira.

É interessante notar que, na classe A, aparece logo em terceiro lugar a preferência por Engenharia (embora predominem as carreiras de humanidades). Na classe C, não há nem sinal de preferência por Engenharia, Matemática e outros cursos de exatas, mesmo no nível de tecnológo ou profissionalizante. E é justamente nessas áreas que o mercado de trabalho mais busca profissionais qualificados. Além disso, nas carreiras de humanidades (Direito, Pedagogia, Comunicação etc.) a cultura geral do profissional pesa muito mais do que nas carreiras de exatas. Será que todos esses futuros advogados, educadores e comunicadores têm hábito de leitura?

Parece que, no Brasil, ainda vigoram o fetiche com o diploma universitário e o medo da matemática. Entre os jovens da classe A, esse fetiche e esse medo podem levar a alguma demora para encontrar emprego e a salários menores — probleminhas, que podem ser resolvidos com a ajuda da família em segurança financeira. E entre os jovens da classe C, quais serão as consequências?

23 de jan. de 2011

Nossos tributos

Brasileiros pagam 61 tributos diferentes

Fonte: Portal O Globo, texto de Liana Melo

Os contribuintes brasileiros pagam hoje um total de 61 tributos. Só os de âmbito federal chegam a 48, entre impostos, taxas e contribuições, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, acredita que mais dinheiro em caixa não significa "gastos de melhor qualidade".

- O Brasil lidera o ranking de carga tributária nas região das Américas, chegando a representar 35% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) contra 26% dos Estados Unidos, mas aplica mal os recursos. O que obriga o contribuinte a pagar impostos indiretos, como assistência médica, educação, pedágio - critica Olenike, acrescentando que o IBPT vai dar início nos próximos meses a uma campanha pela redução da carga tributária.

Ainda que seja favorável a um ajuste fiscal, o analista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, acha que os cortes devem ser feitos com cautela. A sinalização dada pelo governo da presidente Dilma Rousseff de que aprovará um salário mínimo de R$ 545 e não de R$ 580, como era o desejo dos sindicalistas, deixou o economista "mais otimista, porém cauteloso" em relação à disposição do governo de tirar do papel o discurso em defesa de um ajuste fiscal.

- Reduzir a carga tributária e melhorar o dispêndio é a combinação ideal, mas o urgente é substituir os gastos de custeio pelo gasto com investimentos. Só assim será possível atingir a meta, sugerida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de aumentar a taxa de investimento dos atuais 19% para 24% do PIB em 2014 - defende o economista.

Empreendedorismo Sustentável

Faltam modelos de negócios sustentáveis no mundo digital, avaliam especialistas

Fonte: Canal Rural

Criatividade é grande, mas ainda há amadorismo quando o assunto é ter uma empresa

Os empreendedores brasileiros, apesar de criativos, ainda têm pouco conhecimento para formatar modelos negócios sustentáveis no mundo digital. Especialistas e empreendedores digitais participaram essa semana da palestra sobre startups e empreendedorismo digital, promovida pelo Sebrae, em São Paulo. As startups são empresas nascentes com menos de dois anos.
Segundo Diego Remus, do blog Startupi, cerca de 400 novas startups digitais nasceram de março a novembro do ano passado. Dessas, menos de 10% têm alguma inovação. A maioria são cópias de projetos que já existem. A Startupi é um blog lançado em dezembro de 2008 e voltado para o mercado de startups de tecnologia. É mantido com investimentos internacionais.

Para Maria Carolina Cintra, diretora de Inovação da Kingolabs, existem excelentes idéias, mas o amadorismo na hora de ter uma empresa ainda é muito grande. A Kingolabs é uma empresa que produz conteúdo para empresas nas redes sociais, patrocinado em seu primeiro ano de existência por um angel (sócio-investidor).
A analista técnica do Sebrae, Viviane Vilela, especialista em mídias digitais, acredita que a solução para alavancar novos modelos de negócios seja o investimento em educação.
– Quem tem uma idéia boa precisa estudar, pesquisar e ler sobre esse assunto e o mercado para depois procurar entidades como o Sebrae para ajudar a formatar um plano de negócios. O modelo quem deve criar é o empreendedor.
A empresária Carolina Cintra disse que para conseguir o investidor é preciso um plano de negócios com números e informações.

Os negócios e as mulheres

Nos negócios, sucesso deve incluir entender o que as mulheres querem
[Mas não esqueçam de contratar um bom profissional ou uma bom escritório de contabilidade!]

Fonte: JCNet, texto de Adilson Camargo em 23/01/2011

Entender o que as mulheres querem é o caminho do sucesso. Pelo menos é o que apontam estudos recentes sobre a crescente importância do público feminino no mercado consumidor. Algumas empresas já entenderam o recado e estão criando produtos, embalagens, espaços e serviços pensando, exclusivamente, nelas.
De acordo com a empresa de pesquisas Sophia Mind, as mulheres respondem por 66% do consumo no Brasil. É um poder de compra que corresponde a R$ 1,3 trilhão em gastos por ano, com potencial para crescer ainda mais. Na avaliação de Bruno Maletta, sócio-diretor da Sophia Mind, a renda da mulher continuará a crescer e, consequentemente, seu poder de decisão sobre as compras também.
Para a economista Salete Lara, é visível o aumento de consumo entre as mulheres. Com base nessa constatação, ela considera uma boa decisão investir pensando no consumidor feminino. “Dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido é quase certo o retorno”, afirma.

Em seu livro mais recente, “O que as mulheres querem?”, lançado no ano passado, o antropólogo Paco Underhill observa que à medida que muitas mulheres se tornam mais ricas, mais poderosas e mais independentes, as escolhas e preferências delas transformam o ambiente comercial de diversas maneiras.
Na opinião dele, nunca haverá igualdade absoluta entre os sexos, mas as mulheres estão ganhando terreno. “E isso está cada vez mais visível”, afirma. Segundo Underhill, elas estão gastando abundantemente em hotéis, restaurantes, postos de gasolina, centros comerciais, bancos, concessionárias de veículos e lojas de roupas, para citar apenas alguns ambientes.
Diante das constatações expostas no livro, o autor conclui que a empresa que ainda não se deu conta do poder e da influência exercida por parte das mulheres no mundo dos negócios está enfrentando uma “falha de comunicação”.

De acordo com ele, trata-se de um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, ele comenta que as mulheres representam a esmagadora maioria dos que compram livros. E aí entra um fator de fundamental importância. Quanto maior o grau de educação de uma pessoa, maiores são as possibilidades dela obter um emprego bem remunerado.
No setor imobiliário, a evolução das mulheres como consumidoras é ponto pacífico. Há dez anos, 5% dos apartamentos de dois ou três dormitórios estavam no nome delas. Hoje são 38%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 22 milhões de mulheres à frente de suas famílias. Isso significa que 35,17% dos lares são chefiados por uma mulher. Há dez anos, o índice era de 27,34%.
Até no setor automobilístico, historicamente bastante identificado com o público masculino, elas ganharam uma importância jamais vista. Montadoras como a Renault e a Ford informam que as mulheres já ultrapassaram os homens no volume de compras de veículos.
Tanto que a Renault inaugurou um centro de design na região dos Jardins, área nobre de São Paulo, para atender à demanda por produtos que atendam ao gosto feminino. Em Bauru, vendedores que atuam no ramo automobilístico afirmam que mesmo quando a compra do veículo é feita por homens, geralmente, é a mulher quem decide a cor e o modelo.

“O inegável avanço na estrutura econômica das mulheres só reforça um componente social e comportamental: as decisões de compra nas famílias estão cada vez mais nas mãos delas. E entender o que as mulheres querem virou prioridade dentro das empresas”, afirma Underhill.

Exigentes, elas pressionam por novidades
O aumento da participação das mulheres no mercado de consumo trouxe um desafio a mais para as empresas. Para manter as vendas em alta, elas precisam estar constantemente antenadas aos desejos do público feminino, tido como um consumidor diferenciado.
“Aumentou a exigência”, afirma a empresária Marinez Conticelli Manflin, proprietária da Provence Lingerie, especializada em roupas íntimas para mulheres. Mas isso não é motivo para lamentar. Ao contrário. “Por se tratar de um público mais exigente e que gosta demais de novidades, é mais gostoso trabalhar para elas, porque temos de estar sempre criando produtos novos, sempre inovando, tendo ideias”, comenta.
Além disso, o produto precisa ter algumas características indispensáveis para agradar o público feminino, que são beleza, qualidade e conforto. Não basta ser apenas bonito, tem de ser também confortável.
No mercado há 20 anos, a Provence sentiu os reflexos diretos da independência financeira das mulheres. Segundo Marinez, as vendas aumentam a cada ano. Da mesma forma, amplia-se a necessidade de criar produtos que satisfaçam esse público. “Nosso desafio é oferecer produtos que aumentem a autoestima das mulheres e fazer com que elas queiram sempre mais”, revela.

A economista Salete Lara lembra um outro aspecto que deve ser levado em consideração pelas empresas: “As mulheres gostam de novidades, mas as empresas não devem esquecer que elas economizam mais que os homens. Neste caso, os preços devem ser atraentes também.”
E o investimento nas mulheres avança em vários setores da economia. Em Bauru, por exemplo, nos últimos dois anos, começaram a surgir academias de ginástica voltadas exclusivamente para o público feminino. A opção já existia há mais tempo nos grandes centros. Agora, começa a ser oferecida também nas cidades de porte médio. É um indicativo de que o aumento da força econômica das mulheres é um fenômeno generalizado.
Emagrecentro Fitness e Contours são duas das franquias presentes em Bauru, que atendem somente o público feminino. Segundo Carlos Prebelli, proprietário da Emagrecentro de Bauru, as mulheres têm se preocupado muito com a qualidade de vida. Por conta disso, a frequência às academias aumentou.
“A independência financeira deu autonomia às mulheres para irem em busca de serviços que melhoram sua saúde”, comenta. Em dois anos de academia, Prebelli afirma que acertou ao investir no público feminino. “É um nicho de mercado que, eu acredito, ainda vai crescer bastante.”
De acordo com Patrícia de Barros Mello Fornazari, proprietária da Contours, em Bauru, o serviço focado nesse público atraiu, inclusive, mulheres que nunca haviam frequentado uma academia antes. “Muitas delas não se sentiam à vontade diante dos homens ou eram impedidas pelos maridos por motivos de ciúme”, conta.

A empresária Rosana de Araújo Leite Guedes, por exemplo, estava longe da academia havia 29 anos, ou seja, desde quando casou. Incentivada pela filha, decidiu voltar quando soube que havia um serviço voltado apenas para as mulheres. “Lá, me sinto mais à vontade”, afirma ela.
O banheiro da academia oferece secador de cabelos, aparelho para chapinhas e até creme hidratante. Isso possibilita às alunas tomar banho antes de ir para o serviço de manhã ou antes de voltar para casa à tarde.
Preocupada com o bem-estar de seu público, a gerente Beatriz de Barros Mello diz que a academia vai instalar ar-condicionado no local. “As mulheres não gostam do corpo suado. Elas se sentem desconfortáveis com isso.” Segundo ela, a aceitação foi tão boa que, em seis meses, a academia conseguiu chegar a um ponto de equilíbrio financeiro, ou seja, a receita já é maior do que a despesa.

21 de jan. de 2011

Relationship Status durante o Doutorado


Acho que essa charge retrata o meu futuro e dos colegas que fazem Mestrado/Doutorado!
Fonte: PHD Comics

Esperança na Economia e em dias melhores

Nós, os países 'emergentes', não somos ricos, mas somos mais felizes e temos mais esperança [em Deus, na economia, em um futuro melhor, na vida...]
Não temos os melhores IDH's, nem os melhores indicadores econômicos e sociais, mas temos muita alegria e acreditamos que "daqui pra frente, tudo vai ser diferente..."

Estudo diz que Brasileiros são os mais confiantes sobre a economia

Fonte: Reuters, texto de Catherine Bosley (21/01/2011)

Os habitantes de economias emergentes são muito mais confiantes sobre suas perspectivas financeiras do que os habitantes de economias avançadas, com 78 por cento dos brasileiros otimistas em comparação a apenas 4 por cento da população francesa.
Dos 24 países pesquisados pelo Ipsos, os cidadãos do Brasil foram claramente os mais confiantes sobre a força da economia nos próximos seis meses.
A Índia ficou em segundo lugar, com 61 por cento de otimismo, seguida pela Arábia Saudita, com 47 por cento, de acordo com a sondagem "Pulso Econômico do Mundo", conduzida em dezembro.
Depois de França, os países menos otimistas foram Japão, Hungria e Grã-Bretanha, alimentando questionamentos sobre os hábitos de consumo de longo prazo de seus cidadãos.
"As pessoas não estão pessimistas como estavam em 2009. Mas há apenas uma confiança morna neste momento", disse Cliff Young, analista do Ipsos Public Affairs, em referência à confiança global.
O panorama da economia global será o principal tema na agenda do Fórum Econômico Mundial em Davos, que acontece entre 26 e 30 de janeiro.
A Alemanha, cuja economia teve, em 2010, o maior crescimento desde a reunificação, foi a nação mais otimista da Europa. Mesmo assim, apenas 27 por cento dos alemães acredita que a economia irá se fortalecer mais. Apesar da recuperação econômica, o gasto dos consumidores alemães continua baixo.
A pesquisa do Ipsos, realizada mensalmente, também mostrou que o otimismo alemão caiu 8 pontos em dezembro. A Rússia viu uma queda semelhante.
No agrupamento por regiões, a mais otimista foi a América Latina, com 52 por cento. As nações do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) registraram 50 por cento de otimismo, enquanto Oriente Médio e África viram uma taxa de 32 por cento. A Europa foi a região mais pessimista, com 16 por cento.
A pesquisa foi realizada entre 10 e 20 de dezembro, com cerca de 19 mil pessoas.

20 de jan. de 2011

Tratamento Contábil dos Contratos de Concessão

Em relação à discussão em torno da adoção da Interpretação ICPC 01/IFRIC 12 - Contrato de Concessão do CPC, recentemente complementada pela Orientação OCPC 05 - Contratos de Concessão, uma notícia sobre a assinatura de um novo contrato de concessão no setor elétrico me chamou a atenção para a questão do enquadramento ou não dos futuros contratos de concessão a esses normativos. Pela notícia a seguir, já se pode ter uma ideia inicial de que há possibilidade de alcance pelos normativos, mas é necessário analisar todos os detalhes do contrato para determinar o tratamento contábil dos ativos, passivos, receitas e despesas envolvidos no contrato de concessão! Nem tudo na convergência é essência sobre a forma! É possível até admitir a possibilidade de que os próximos contratos a serem assinados levem em conta as possibilidades de tratamento contábil dos ativos e passivos da concessão. A ANEEL é uma das agências reguladoras que mais dita e acompanha a contabilidade das empresas reguladas.

Ministério de Minas e Energia e Copel assinam contrato de concessão
Fonte: InvestimentoseNotícias

O Ministério de Minas e Energia e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) assinaram hoje o contrato de concessão para que a empresa construa e opere a Usina Hidrelétrica Colíder.[...]
Licitado em leilão público realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) [...] Segundo o Ministério, o investimento inicialmente previsto é da ordem de R$ 1,3 bilhão.
Para vencer a concorrência, a Copel se propôs a oferecer 70% da energia assegurada por R$ 103,40, o megawatt-hora, valor 10,9% abaixo do limite máximo estipulado pela Aneel. Os outros 30% serão negociados no mercado livre.
A concessão dá à empresa o direito de explorar o potencial hidráulico e comercializar a energia elétrica produzida pelo prazo de 35 anos a partir da outorga. Ao fim deste período, o decreto de outorga estabelece que os bens e as instalações vinculados à exploração da usina e das instalações de transmissão passem a integrar o patrimônio da União, garantida a indenização dos ainda não amortizados. [...]

Livro de Contabilidade para Exame de Suficiência

O Débito na Contabilidade

Muito legal a discussão do Prof. César Tibúrcio (Blog Contabilidade Financeira) sobre o uso do termo débito na Contabilidade.

Por que falamos “estou em débito com você”?

Em contabilidade, a palavra débito corresponde a um termo neutro. Quando uma empresa compra uma mercadoria, debita estoques e credita bancos, indicando que uma aplicação dos recursos em estoques. Quando se paga uma dívida com o banco, debita empréstimos e credita bancos, mostrando que recursos foram destinados a redução da dívida. Se a empresa obteve receita, debita bancos e credita receita, indicando que valores apareceram na conta corrente da empresa em razão das receitas geradas. Assim, no método das partidas dobradas, o termo é uso de uma maneira neutra, referindo o destino dos recursos. (Para uma explicação mais detalhada, vide o livro de minha co-autoria "Contabilidade Básica".)

Entretanto no senso popular é comum as pessoas falarem: "estou em débito com você". Neste caso, indica que estaria em dívida com alguém. O sentido do termo débito é negativo na linguagem popular. Qual a razão para que isto ocorra?

O dicionário registra que a origem do termo deve-se ao latim debitum que corresponde a uma dívida especial de dinheiro. Do latim existe a palavra debere que corresponde a dever, estar obrigado a alguma coisa. O Houaiss informa que o termo aparece na língua portuguesa em 1485, nove anos antes da publicação do livro de Luca Pacioli. Isto indicaria que o termo já existia antes de ser incorporado pela contabilidade. Assim, talvez o problema esteja no fato da contabilidade ter usado uma palavra errada para referir-se a destino.

Mas o fato de ainda hoje permanecer usando "débito" com o sentido negativo pode ter uma explicação. As pessoas geralmente usam conta corrente numa instituição financeira. Quando um banco retira dinheiro da conta corrente do cliente, em virtude de um pagamento feito com um cheque, aparece no extrato um débito. Observe que neste caso o banco está informando a transação sob sua ótica: saiu dinheiro da conta corrente do cliente e conseqüentemente saiu dinheiro do banco. Assim, as pessoas quando retiram seu extrato observam que ocorreu um "débito" quando o dinheiro saiu da sua conta, que é um evento negativo.

Número da Internet

107 trilhões - O número de e-mails enviados pela Internet em 2010.

294 000 000 000 - número médio de mensagens de e-mail por dia.

1 880 000 000 - O número de usuários de e-mail em todo o mundo.

480 milhões - os novos usuários de e-mail desde o ano anterior.

89,1% - A proporção de e-mails que eram spam.

262 000 000 000 - O número de spams por dia (supondo que 89% são spam).

2 900 000 000 - O número de contas de e-mail em todo o mundo.

25% - Percentagem de contas de email que são corporativos.

Sites

255 milhões - O número de sites em dezembro de 2010.

21 400 000 - Novos sites em 2010.

Os nomes de domínio

88 800 000 - nomes de domínio .COM no final de 2010.

13 200 000 - nomes de domínio .NET no final de 2010.

8,6 milhões - nomes de domínio .ORG no final de 2010.

Usuários da Internet

1 970 000 000 - usuários da Internet no mundo inteiro (junho 2010).

14% - Aumento de usuários da Internet desde o ano anterior.

825 100 000 - Usuários da Internet na Ásia.

475 100 000 - Usuários da Internet na Europa.

266 200 000 - usuários de Internet na América do Norte.

204 700 000 - Usuários da Internet na América Latina / Caribe.

110 900 000 - Usuários da Internet na África.

63 200 000 - usuários de internet no Oriente Médio.

21 300 000 - usuários de Internet na Oceania / Austrália.

As mídias sociais

152 milhões - O número de blogs na internet.

25 000 000 000 - Número de tweets enviados no Twitter em 2010

100 milhões - Novas contas adicionadas no Twitter em 2010

175 000 000 - Pessoas no Twitter a partir de setembro 2010

7 700 000 - Pessoas seguintes @ ladygaga (Lady Gaga, a maior conta seguida no Twitter).

600 milhões - Pessoas no Facebook, no final de 2010.

250 milhões - Novas pessoas no Facebook, em 2010.

30 000 000 000 - Pedaços de conteúdo (links, notas, fotos, etc) compartilhada no Facebook por mês.

Vídeos

2 000 000 000 - O número de vídeos vistos por dia no YouTube.

35 - Horas de vídeos enviados ao YouTube a cada minuto.

84% - Percentagem de usuários da Internet que assistem vídeos on-line (EUA).

2 + bilhões - O número de vídeos vistos por mês no Facebook.

20 milhões - Os vídeos enviados ao Facebook por mês.

Imagens

5 000 000 000 - Fotos hospedado pelo Flickr (setembro 2010).

3 000 + - As fotos enviadas por minuto para o Flickr.

Fonte: Aqui - via Blog Contabilidade Financeira

“... nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” (Gilberto Freire)