Prezados Leitores e seguidores desse Blog,
Ando meio sumida, sem postagens! Gostaria de me desculpar com vocês por isso. Esse Blog é um pouco da minha vida acadêmica e ele foi criado em um momento de intenso aprendizado, de muitas leituras, de muito trabalho... Esse momento não está sendo diferente!
Esse está sendo o meu primeiro semestre como professora Assistente da FACC/UFRJ. Tinha ministrado a disciplina Contabilidade Ambiental na FACC nos dois semestres em 2009, mas como colaboradora e também em decorrência do estágio docência do Mestrado.
Agora o negócio é diferente! Se final de semestre é difícil e pesado para aluno, para o professor não é diferente.
Nesse momento estou em São Paulo, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), participando do XII ENGEMA – Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente (www.engema.org.br).
O ENGEMA é um evento pioneiro, na América do Sul, em sua temática voltada para a gestão socioambiental nas empresas; se consolidou como arena de intercâmbio de conhecimento sobre temas relacionados à sustentabilidade e onde os diálogos multidisciplinares e a integração com profissionais de áreas e atuações diversas acontecem.
Meu artigo a ser apresentado amanhã é “Índice de Desenvolvimento Sustentável: uma análise apoiada em DEA para os municípios do Estado do Rio de Janeiro”
AUTORIA: Marcelo Álvaro da Silva Macedo, Cláudia Ferreira da Cruz, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira
RESUMO: O desenvolvimento sustentável decorre da combinação equilibrada entre crescimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente, onde promove-se o progresso econômico de forma socioambientalmente responsável. Neste sentido, este artigo tem como objetivo propor e discutir a criação de um índice de desenvolvimento sustentável para os Municípios do Estado do Rio de Janeiro, com a aplicação de um ferramental desenvolvido com base em um Método de Apoio Multicritério à Decisão (AMD): a Análise Envoltória de Dados (DEA), levando em conta vetores de desempenho de naturezas distintas, relacionados a questões econômicas (capacidade de investimento e PIB), sociais (educação, saúde, segurança e transporte) e ambientais (saneamento básico), obtidos a partir das variáveis utilizadas no IQM – Índice de Qualidade dos Municípios da CIDE (Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro). Com base nos resultados do presente estudo é possível avaliar o nível de desenvolvimento sustentável de cada município do Estado do Rio de Janeiro, o que pode levar ao estabelecimento de políticas públicas que visem à melhoria do nível de sustentabilidade dos Municípios e, por conseguinte, do próprio Estado do Rio de Janeiro.
Cheguei hoje cedo a São Paulo, saindo do IV EnAPG - Encontro de Administração Pública e Governança da ANPAD (www.anpad.org.br), que aconteceu em Vitória / ES. O artigo que apresentei lá é resultado das minhas pesquisas de dissertação de Mestrado.
Título: “Um Estudo Empírico sobre a Transparência da Gestão Pública dos Grandes Municípios Brasileiros”
AUTORIA: Cláudia Ferreira da Cruz, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira, Lino Martins da Silva, Marcelo Álvaro da Silva Macedo
RESUMO: Esse estudo teve como objeto investigar o nível de transparência das informações acerca da gestão pública divulgadas nos portais eletrônicos dos grandes municípios brasileiros e quais características e indicadores socioeconômicos dos municípios podem contribuir para explicar o nível de transparência observado. A partir do pressuposto adotado de que nos municípios mais desenvolvidos encontram-se as melhores condições (econômicas, sociais, políticas e tecnológicas) para implantar melhores portais eletrônicos e divulgar mais informações relativas à gestão pública, foram selecionadas as seguintes variáveis como características dos municípios: região, localização, participação do município na rede Mercocidades, acessibilidade do site da e os indicadores: PIB per capita, receita orçamentária, IDH-M, taxa de alfabetização, IFDM, IRFS, Índice de Potencial de Consumo e dinamismo municipal. Foram analisados os sites de 96 municípios incluídos entre os cem mais populosos do Brasil. O nível de transparência da gestão pública foi verificado a partir de um modelo de investigação construído com base em códigos internacionais de boas práticas de transparência
e governança, na legislação brasileira aplicável e em experiências de pesquisas anteriores de natureza semelhante realizadas no Brasil e no exterior. No referencial teórico foram abordados os conceitos de transparência na gestão pública e governança aplicada ao contexto da gestão pública. As hipóteses foram testadas a partir de técnicas de correlação e diferença de médias. As evidências empíricas apontam para baixos níveis de transparência, considerados incompatíveis com o nível de desenvolvimento socioeconômico dos municípios. Em relação às hipóteses testadas, constatou-se que: não existe diferença entre os níveis de transparência quando considerada a região, mas existe diferença entre os níveis de transparência quando considerada a localização dos municípios em termos de capital, região metropolitana e interior; não se verificou diferença entre as médias quando se considerou a filiação partidária dos gestores municipais (prefeitos); o grupo dos municípios que participa da rede Mercocidades apresenta um índice médio de transparência significativamente superior ao dos municípios que não participam da rede; quanto à acessibilidade do site, o grupo dos municípios cujas homepages foram aprovadas apresenta uma média superior, mas não significante em relação ao grupo de municípios cujas homepages não foram aprovadas. Os testes de hipóteses que envolveram o ITGP-M e as variáveis independentes quantitativas apontam para uma relação positiva significativa para as variáveis: PIB per capita, Receita Orçamentária, IDH-M, Taxa de Alfabetização, IFDM, IPC e dinamismo municipal. A variável IRFS apresentou relação positiva com o índice de transparência, porém não significativa. Com base nos resultados apresentados, pode-se considerar que, no geral, existe alguma associação entre as condições socioeconômicas dos municípios e os níveis de transparência na divulgação de informações acerca da gestão pública observados nos sites dos grandes municípios brasileiros que compõem a amostra desse estudo.
Como podem ver, muita coisa! Ainda tenho umas orientações, projetos em andamento e as disciplinas! Além disso, fiz seleção para Doutorado! Se a seleção já nos ocupa tempo, imaginem o que vem por aí...
Mas estou de volta e mais presente!
Abraços e boa semana a todos!
Ando meio sumida, sem postagens! Gostaria de me desculpar com vocês por isso. Esse Blog é um pouco da minha vida acadêmica e ele foi criado em um momento de intenso aprendizado, de muitas leituras, de muito trabalho... Esse momento não está sendo diferente!
Esse está sendo o meu primeiro semestre como professora Assistente da FACC/UFRJ. Tinha ministrado a disciplina Contabilidade Ambiental na FACC nos dois semestres em 2009, mas como colaboradora e também em decorrência do estágio docência do Mestrado.
Agora o negócio é diferente! Se final de semestre é difícil e pesado para aluno, para o professor não é diferente.
Nesse momento estou em São Paulo, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), participando do XII ENGEMA – Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente (www.engema.org.br).
O ENGEMA é um evento pioneiro, na América do Sul, em sua temática voltada para a gestão socioambiental nas empresas; se consolidou como arena de intercâmbio de conhecimento sobre temas relacionados à sustentabilidade e onde os diálogos multidisciplinares e a integração com profissionais de áreas e atuações diversas acontecem.
Meu artigo a ser apresentado amanhã é “Índice de Desenvolvimento Sustentável: uma análise apoiada em DEA para os municípios do Estado do Rio de Janeiro”
AUTORIA: Marcelo Álvaro da Silva Macedo, Cláudia Ferreira da Cruz, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira
RESUMO: O desenvolvimento sustentável decorre da combinação equilibrada entre crescimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente, onde promove-se o progresso econômico de forma socioambientalmente responsável. Neste sentido, este artigo tem como objetivo propor e discutir a criação de um índice de desenvolvimento sustentável para os Municípios do Estado do Rio de Janeiro, com a aplicação de um ferramental desenvolvido com base em um Método de Apoio Multicritério à Decisão (AMD): a Análise Envoltória de Dados (DEA), levando em conta vetores de desempenho de naturezas distintas, relacionados a questões econômicas (capacidade de investimento e PIB), sociais (educação, saúde, segurança e transporte) e ambientais (saneamento básico), obtidos a partir das variáveis utilizadas no IQM – Índice de Qualidade dos Municípios da CIDE (Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro). Com base nos resultados do presente estudo é possível avaliar o nível de desenvolvimento sustentável de cada município do Estado do Rio de Janeiro, o que pode levar ao estabelecimento de políticas públicas que visem à melhoria do nível de sustentabilidade dos Municípios e, por conseguinte, do próprio Estado do Rio de Janeiro.
Cheguei hoje cedo a São Paulo, saindo do IV EnAPG - Encontro de Administração Pública e Governança da ANPAD (www.anpad.org.br), que aconteceu em Vitória / ES. O artigo que apresentei lá é resultado das minhas pesquisas de dissertação de Mestrado.
Título: “Um Estudo Empírico sobre a Transparência da Gestão Pública dos Grandes Municípios Brasileiros”
AUTORIA: Cláudia Ferreira da Cruz, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira, Lino Martins da Silva, Marcelo Álvaro da Silva Macedo
RESUMO: Esse estudo teve como objeto investigar o nível de transparência das informações acerca da gestão pública divulgadas nos portais eletrônicos dos grandes municípios brasileiros e quais características e indicadores socioeconômicos dos municípios podem contribuir para explicar o nível de transparência observado. A partir do pressuposto adotado de que nos municípios mais desenvolvidos encontram-se as melhores condições (econômicas, sociais, políticas e tecnológicas) para implantar melhores portais eletrônicos e divulgar mais informações relativas à gestão pública, foram selecionadas as seguintes variáveis como características dos municípios: região, localização, participação do município na rede Mercocidades, acessibilidade do site da e os indicadores: PIB per capita, receita orçamentária, IDH-M, taxa de alfabetização, IFDM, IRFS, Índice de Potencial de Consumo e dinamismo municipal. Foram analisados os sites de 96 municípios incluídos entre os cem mais populosos do Brasil. O nível de transparência da gestão pública foi verificado a partir de um modelo de investigação construído com base em códigos internacionais de boas práticas de transparência
e governança, na legislação brasileira aplicável e em experiências de pesquisas anteriores de natureza semelhante realizadas no Brasil e no exterior. No referencial teórico foram abordados os conceitos de transparência na gestão pública e governança aplicada ao contexto da gestão pública. As hipóteses foram testadas a partir de técnicas de correlação e diferença de médias. As evidências empíricas apontam para baixos níveis de transparência, considerados incompatíveis com o nível de desenvolvimento socioeconômico dos municípios. Em relação às hipóteses testadas, constatou-se que: não existe diferença entre os níveis de transparência quando considerada a região, mas existe diferença entre os níveis de transparência quando considerada a localização dos municípios em termos de capital, região metropolitana e interior; não se verificou diferença entre as médias quando se considerou a filiação partidária dos gestores municipais (prefeitos); o grupo dos municípios que participa da rede Mercocidades apresenta um índice médio de transparência significativamente superior ao dos municípios que não participam da rede; quanto à acessibilidade do site, o grupo dos municípios cujas homepages foram aprovadas apresenta uma média superior, mas não significante em relação ao grupo de municípios cujas homepages não foram aprovadas. Os testes de hipóteses que envolveram o ITGP-M e as variáveis independentes quantitativas apontam para uma relação positiva significativa para as variáveis: PIB per capita, Receita Orçamentária, IDH-M, Taxa de Alfabetização, IFDM, IPC e dinamismo municipal. A variável IRFS apresentou relação positiva com o índice de transparência, porém não significativa. Com base nos resultados apresentados, pode-se considerar que, no geral, existe alguma associação entre as condições socioeconômicas dos municípios e os níveis de transparência na divulgação de informações acerca da gestão pública observados nos sites dos grandes municípios brasileiros que compõem a amostra desse estudo.
Como podem ver, muita coisa! Ainda tenho umas orientações, projetos em andamento e as disciplinas! Além disso, fiz seleção para Doutorado! Se a seleção já nos ocupa tempo, imaginem o que vem por aí...
Mas estou de volta e mais presente!
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