Equador troca petróleo por preservação
Acordo com PNUD prevê que país não explore poços em reserva na Amazônia e, como compensação, receba recursos de países ricos
Fonte: PrimaPagina
O governo do Equador e o PNUD assinaram um acordo que prevê não explorar um campo de petróleo em uma área de proteção ambiental na Amazônia. Como compensação por deixar intacto o equivalente a 13% de suas reservas de óleo, o país pretende receber pelo US$ 3,5 bilhões de nações ricas.
O acordo engloba um dos campos petrolíferos do Parque Nacional Yasuní, o ITT, que abriga 846 milhões de barris de petróleo. As reservas totais do país somam 6,5 bilhões de barris, segundo dados da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Sem produzir petróleo, principal item da pauta de exportação equatoriana, o ITT deixará de emitir mais de 400 milhões de toneladas de carbono. Em troca, o Equador buscará junto com o PNUD contribuições da comunidade internacional para proteger o parque, prevendo receber ao menos metade dos US$ 7 bilhões que obteria caso o petróleo fosse explorado. O país pretende reverter o dinheiro para desenvolvimento de energias renováveis.
“Estamos assistindo à inauguração de novos instrumentos de cooperação que servirão de base para o apoio a outros esforços nacionais e internacionais voltados para a busca de economias que estão em harmonia com a sociedade, a natureza e o planeta.”, afirmou a administradora associada do PNUD, Rebeca Grynspan, que esteve presente na assinatura do termo, em Quito.
O Parque Nacional Yasuní, onde ficam os campos de petróleo, está localizado no vale do Napo Superior da Amazônia Ocidental e abrange 982 mil hectares. A região possui uma enorme biodiversidade (150 espécies de anfíbios, 120 de répteis e 4 mil plantas por hectare)e abriga a tribo indígena tagaeri-taromenane. O parque é considerado Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO desde 1982.
Acordo com PNUD prevê que país não explore poços em reserva na Amazônia e, como compensação, receba recursos de países ricos
Fonte: PrimaPagina
O governo do Equador e o PNUD assinaram um acordo que prevê não explorar um campo de petróleo em uma área de proteção ambiental na Amazônia. Como compensação por deixar intacto o equivalente a 13% de suas reservas de óleo, o país pretende receber pelo US$ 3,5 bilhões de nações ricas.
O acordo engloba um dos campos petrolíferos do Parque Nacional Yasuní, o ITT, que abriga 846 milhões de barris de petróleo. As reservas totais do país somam 6,5 bilhões de barris, segundo dados da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Sem produzir petróleo, principal item da pauta de exportação equatoriana, o ITT deixará de emitir mais de 400 milhões de toneladas de carbono. Em troca, o Equador buscará junto com o PNUD contribuições da comunidade internacional para proteger o parque, prevendo receber ao menos metade dos US$ 7 bilhões que obteria caso o petróleo fosse explorado. O país pretende reverter o dinheiro para desenvolvimento de energias renováveis.
“Estamos assistindo à inauguração de novos instrumentos de cooperação que servirão de base para o apoio a outros esforços nacionais e internacionais voltados para a busca de economias que estão em harmonia com a sociedade, a natureza e o planeta.”, afirmou a administradora associada do PNUD, Rebeca Grynspan, que esteve presente na assinatura do termo, em Quito.
O Parque Nacional Yasuní, onde ficam os campos de petróleo, está localizado no vale do Napo Superior da Amazônia Ocidental e abrange 982 mil hectares. A região possui uma enorme biodiversidade (150 espécies de anfíbios, 120 de répteis e 4 mil plantas por hectare)e abriga a tribo indígena tagaeri-taromenane. O parque é considerado Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO desde 1982.
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