21 de jun. de 2011

O hábito não faz o monge

Por que será que magistrados pensam que não são mortais, que são superiores, que são mais "gente" do que os outros?
Em contabilidade temos discutido tanto a primazia da essência sobre a forma... Na área jurídica, ai de quem não respeitar a forma!
O que torna uma pessoa digna de determinado ato é a formalidade do traje que ela veste?
Existem trajes adequados para cada ocasião, é verdade, mas ainda defendo que, definitivamente, o hábito não faz o monge!


Terno e gravata serão julgados pelo CNJ

Texto publicado no Valor Econômico - 21/06/2011, por Maíra Magro

O que seria mais uma audiência trabalhista em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 23 de fevereiro, terminou em uma discussão que nada tinha a ver com o caso: advogados podem ser obrigados a usar terno para falar com magistrados? Eram 11h30, fazia um calor escaldante e o advogado Fernando César de Souza Monteiro portava camisa de manga comprida e gravata. A juíza responsável se negou a recebê-lo ao notar a ausência do paletó, segundo relata Monteiro. "Ela considerou que seria uma ofensa ao Judiciário."O assunto foi parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que pode julgar hoje quem é competente para definir a vestimenta usada pelos profissionais do direito nas dependências dos fóruns e tribunais. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reivindica a tarefa para si. Segundo o estatuto da profissão (Lei nº 8.906, de 2004), os conselhos seccionais definirão, "com exclusividade", os critérios para o traje dos advogados. A polêmica começa quando a norma esbarra no dia a dia dos magistrados.

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