15 de set. de 2011

Análise para Investimentos


Como fazer análise para investir, por exemplo, em ações na Bolsa de Valores? Tem alguma técnica específica?
O texto a seguir apresenta duas técnicas muito utilizadas: a análise técnica e a análise fundamentalista, ambas complementares.

Análise técnica desperta amor e ódio entre especialistas
Texto publicado no Valor Econômico em 09/09/2011

A análise técnica ou gráfica tornou-se popular nos últimos anos entre pequenos investidores que, muitas vezes, são criticados pelos defensores da chamada escola fundamentalista por não se atentarem aos números da economia e das empresas que negociam. Falta fundamento, na verdade, na rixa entre as duas correntes.
O sócio fundador do Instituto de Análise Técnica Leandro & Stormer, Alexandre Wolwacz, conhecido por Stormer, explica que usa as duas metodologias. "Cada uma delas responde a perguntas diferentes, a análise fundamentalista é essencial para selecionar os papéis, enquanto a análise técnica diz quando comprar ou vender", afirma.
O analista técnico da Octo Investimentos, Marcio Noronha, considera a análise gráfica a ferramenta "mais poderosa" para o investidor que quer operar com frequência. "Para quem opera ao menos uma vez por mês, é muito útil", reforça o analista técnico da Ativa Corretora, Hugo Carone. Segundo ele, como os gráficos estão sempre na frente dos movimentos do mercado e muitas vezes refletem fatos que ainda serão revelados. "É uma técnica que permite ao pequeno investidor se defender dos 'tubarões' do mercado", opina.
Muitos operadores de mesas de corretoras e bancos e analistas, além dos robôs dos fundos quantitativos - que usam modelos matemáticos para definir suas estratégias - têm a análise técnica por referência, diz o analista da Souza Barros Corretora Eduardo Matsura. Assim, eles determinam o mesmo ponto de venda no chamado "stop loss" (limite de perda). "A tal profecia autorrealizável não pode ser ignorada, se todo mundo está no mesmo ponto de venda, a previsão se concretiza", afirma.

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“... nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” (Gilberto Freire)