Meus comentários e inserções, um pouco revoltados, estão em vermelho!
MEC altera
cálculo de nota de curso superior
Fonte: Folha
de São Paulo, texto de Fábio Takahashi (29/11/2012)
O Ministério
da Educação decidiu alterar o cálculo da nota dos cursos de ensino superior. O
quesito professor com doutorado perdeu peso [Qual
será a razão disso mesmo?],
enquanto aumentou o valor para o docente com mestrado e com dedicação integral [Isso é bom, mas tem faculdade por aí “alugando” títulos de
professores enquanto são avaliadas, depois tem aquela história do pé...].
Chamada de
CPC (Conceito Preliminar de Cursos), a nota é usada para fiscalizar os cursos
superiores. Os que ficam com nota 1 ou 2 (numa escala até 5) são inspecionados
e podem até fechar.
A diminuição
do peso para doutores era um pedido das instituições privadas [Agora sim, eis a razão!!], que afirmam ser difícil contratar [Ou
melhor: pagar!!!] professores tão
qualificados em algumas áreas do conhecimento ou regiões do país. [Em algumas coisas sou inflexível: Não tem professor
qualificado para abrir um curso, não abre o curso].
Profissionais
com doutorado tendem também a ganhar mais e serem mais qualificados por fazerem
pesquisas [Afinal são muitos anos de estudo e
dedicação, tem que valer para alguma coisa!!! #SentindoNaPele].
Para
educadores, houve afrouxamento nas
exigências de qualidade. O MEC diz que o momento é o de induzir
melhorias em outros aspectos [Quais, Sr. MEC?].
Com a nova
fórmula, a proporção de professores com doutorado cairá de 20% para 15% da
nota. Os cinco pontos serão distribuídos entre os quesitos docentes mestres e
com dedicação integral.
Também haverá
aumento no peso para a existência de projeto pedagógico [Existência de projeto pedagógico é obrigação mínima, não
precisa pontuar!!] e a qualidade
da infraestrutura.
INGRESSANTES
Essa elevação
virá do quesito nota dos ingressantes no Enade (exame de universitários), que
deixará de ser contabilizada, pois os calouros não fazem mais a prova.
"Já
estamos em um bom patamar em alguns pontos e precisamos induzir a melhoria de
outros", disse o presidente do INEP (responsável pela avaliação), Luiz
Cláudio Costa, sobre a redução do peso para doutores no CPC. "A redução
não foi tão alta." [5% é pouco??? Ou melhor, redução
de 25% no peso... Vamos aplicar na poupança e veremos que em um ano não chega a
5%. Isso é muito sim!!]
Nos últimos
cinco anos, a proporção de doutores nas instituições subiu de 22% para 29%. Já
a dedicação integral subiu de 36% para 47%.
"Uma
alteração dessa faz com que as instituições segurem a contratação de doutores,
o que traz prejuízos à qualidade", afirmou o pesquisador da área de
educação José Rothen, da UFSCAR. [Olhem esse
ponto de vista! E depois a opinião a seguir de um típico representante da
mercantilização da educação superior no Brasil]
Diretor do SEMESP
(Sindicato das Universidades Privadas), Rodrigo Capelato diz que a alteração
corrige "em parte" distorções. "O peso para doutor era
grande. Melhorou, mas segue alto." [O
Governo sustenta muitas dessas faculdades, via PROUNI e o digno representante
ainda diz que o peso do doutor é alto... Mas quando fazem propaganda da
faculdade no outdoor, ostentam: “Nosso corpo docente é composto de mestres e
doutores de elevada qualificação” Se brincar, pode-se encontrar algumas que
funcionam no cinema depois da última sessão...]
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