As grandes empresas de Auditoria ganham ou perdem com a crise? Se a sua resposta for PERDEM, você pode estar enganado.
PwC cresce no Brasil em ritmo pré-crise
Valor Econômico (08/10/2009)
Por Nelson Niero
As operações da PricewaterhouseCoopers (PwC) no Brasil mantiveram o ritmo pré-crise, com crescimento de 18%, para R$ 770 milhões, da receita no ano fiscal encerrado em junho. E a firma de auditoria e consultoria já prevê chegar à casa de R$ 1 bilhão em três anos, com base em projeções de crescimento da economia.
O resultado global, anunciado ontem, foi de US$ 26,2 bilhões, uma retração de 7% puxada por quedas acentuadas nas regiões Austrália/Pacífico e Europa. As únicas que cresceram foram Ásia e Américas do Sul e Central.
Enquanto a crise grassava nos países desenvolvidos, os negócios no Brasil eram sustentados por serviços de consultoria para redução de custos, melhora de eficiência e de governança em empresas de capital fechado, segundo Henrique Luz, sócio da PwC. A implantação pelas empresas do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a adaptação às normas internacionais de contabilidade também colaboraram com o aumento da receita, e as áreas de auditoria e impostos mantiveram o ritmo.
Áreas como a de fusões e aquisições, ao contrário, foram a zero. "O movimento só voltou em abril, com grande força", diz.
Para Luz, a boa situação dos países emergentes no cenário pós-crise vai ter reflexos na representatividade do Brasil dentro da PwC, a maior firma de auditoria do mundo. Atualmente, a região Américas do Sul e Central é a última em faturamento (US$ 699 milhões no ano fiscal), perdendo até para o Oriente Médio e África.
"Os economistas da PwC em Londres previram há três anos que o Brasil seria a quarta economia do mundo em 2050", diz. "Só que, com a crise, as velocidades de crescimento se alteraram e não seria exagero cravar 2020."
Crescimento acelerado tem sido algo comum para o setor de auditoria no país, que vem aumentando receitas aos saltos. A PwC saiu de R$ 100 milhões, em 2001, para os R$ 770 milhões atuais.
Para chegar à casa do bilhão, a PwC aposta nos investimentos que virão para infraestrutura, saúde, terceirização e fusões e aquisições. Luz também vê um nicho de consultoria governamental, com a aplicação das "melhores práticas" no setor público. "O governo tem se que se modernizar, adotar processos menos burocráticos", acredita.
O fato de a PwC ter admitido 553 trainees neste ano dá provas, segundo Luz, da fé nesse futuro brilhante. "Quando você contrata um trainee, está pensando no crescimento daqui a três anos."
Valor Econômico (08/10/2009)
Por Nelson Niero
As operações da PricewaterhouseCoopers (PwC) no Brasil mantiveram o ritmo pré-crise, com crescimento de 18%, para R$ 770 milhões, da receita no ano fiscal encerrado em junho. E a firma de auditoria e consultoria já prevê chegar à casa de R$ 1 bilhão em três anos, com base em projeções de crescimento da economia.
O resultado global, anunciado ontem, foi de US$ 26,2 bilhões, uma retração de 7% puxada por quedas acentuadas nas regiões Austrália/Pacífico e Europa. As únicas que cresceram foram Ásia e Américas do Sul e Central.
Enquanto a crise grassava nos países desenvolvidos, os negócios no Brasil eram sustentados por serviços de consultoria para redução de custos, melhora de eficiência e de governança em empresas de capital fechado, segundo Henrique Luz, sócio da PwC. A implantação pelas empresas do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a adaptação às normas internacionais de contabilidade também colaboraram com o aumento da receita, e as áreas de auditoria e impostos mantiveram o ritmo.
Áreas como a de fusões e aquisições, ao contrário, foram a zero. "O movimento só voltou em abril, com grande força", diz.
Para Luz, a boa situação dos países emergentes no cenário pós-crise vai ter reflexos na representatividade do Brasil dentro da PwC, a maior firma de auditoria do mundo. Atualmente, a região Américas do Sul e Central é a última em faturamento (US$ 699 milhões no ano fiscal), perdendo até para o Oriente Médio e África.
"Os economistas da PwC em Londres previram há três anos que o Brasil seria a quarta economia do mundo em 2050", diz. "Só que, com a crise, as velocidades de crescimento se alteraram e não seria exagero cravar 2020."
Crescimento acelerado tem sido algo comum para o setor de auditoria no país, que vem aumentando receitas aos saltos. A PwC saiu de R$ 100 milhões, em 2001, para os R$ 770 milhões atuais.
Para chegar à casa do bilhão, a PwC aposta nos investimentos que virão para infraestrutura, saúde, terceirização e fusões e aquisições. Luz também vê um nicho de consultoria governamental, com a aplicação das "melhores práticas" no setor público. "O governo tem se que se modernizar, adotar processos menos burocráticos", acredita.
O fato de a PwC ter admitido 553 trainees neste ano dá provas, segundo Luz, da fé nesse futuro brilhante. "Quando você contrata um trainee, está pensando no crescimento daqui a três anos."
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