16 de out. de 2009

Um apêndice

Canetas até o fim...
Ao retornar de mais um congresso, vi em minha pasta mais cinco ou seis canetas diferentes... De propaganda, de brinde, esquecida de alguém, enfim... Mais canetas!
Essas cinco ou seis se juntaram a outras tantas que também apareceram em minha pasta ao retornar de outros congressos, palestras, aulas, seminários...
A observação de tantas diferentes canetas me fez lembrar o tempo em que eu usava minhas canetas até o fim...
Que ficava empolgada em comprar outras de diferentes cores, modelos, ponta fina, escrita macia, quando acabava uma caneta...
Eu tinha a noção do sentido utilitário das minhas canetas. Meus cadernos e anotações tinham a grafia com a mesma tonalidade de cor: eu só tinha uma caneta e a usava até o fim!
Hoje são tantas cores, modelos, tonalidades que cada página da minha agenda tem uma cor diferente... Decorrente das muitas canetas que passaram pelas minhas mãos e ficaram por aí...
Quero que a minha vida seja como as canetas de outrora: cumpra até o fim a sua missão! Consuma toda a tinta de que foi carregada!
Escreva, por linhas certas ou tortas, com a tonalidade constante de quem encontrou o equilíbrio e o caminho a seguir.
Não quero ser como as canetas de agora: que chegam e partem sem cumprir fielmente uma missão...
Sabe-se lá onde acabarão...
Quero registrar com constância de cor e equilíbrio de tom, qual caneta escolhida por seu modelo, ponta, grafia, registra nas páginas da vida as dores e alegrias de cada dia...

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“... nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” (Gilberto Freire)