2 de fev. de 2010

Previsões de Risco político no Brasil após as eleições

Aquela idéia de que os gestores públicos (principalmente em nível federal) são eleitos pelo povo, que o faz conforme sua confiança na capacidade política, nos princípios éticos e nas propostas de governo dos candidatos está sendo revista...

O mercado também tem um "voto" e dos mais relevantes! A matéria a seguir faz uma previsão de quais candidatos trariam menos riscos aos investidores, em decorrência de potenciais mudanças na condução da política econômica!

Ah... Quando tínhamos autonomia éramos felizes! Quando podíamos pensar sem tanta influência e tanta informação era como se tivéssemos asas!!

(CFC)

Banco de investimentos americano Merrill Lynch vê risco político no Brasil após as eleições

Para analistas, vitória de Ciro Gomes ou Marina Silva poderia trazer maiores riscos

Apesar das perspectivas de estabilidade e crescimento econômico para 2010, o banco de investimentos americano BofA Merrill Lynch acredita que o mercado está subestimando os riscos de possíveis mudanças políticas após as eleições do fim do ano. Para o banco, a sucessão pode trazer diferenças que não serão necessariamente positivas.

Um dos exemplos citados é o atual debate sobre o futuro comportamento do governo em relação à meta de inflação. Para os analistas, a revisão da meta visando aceitar níveis mais altos de inflação para estimular o crescimento da economia poderia trazer impactos negativos ao mercado de ações do país.

Os analistas estimam que a corrida à presidência será polarizada entre os candidatos José Serra, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT. Entretanto, os candidatos Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (Partido Verde) devem ser observados, dado que eles representam os maiores riscos de mudanças políticas mais radicais.

Já o cenário mais provável, com Serra e Dilma no segundo turno, é considerado favorável pelo mercado, embora algumas questões e incertezas precisem ser respondidas. Segundo o banco, ainda permanece incerto o quão independente será o Banco Central do próximo presidente. Enquanto o governo do PSDB pode ter aspectos positivos nas áreas fiscal e de reformas, não está claro como José Serra deve conduzir sua política com relação ao câmbio.

Sob o governo petista de Dilma Rousseff, a tendência seria uma continuidade em termos de política econômica, porém, sem o capital político que o presidente Lula possui, o que implicaria em maiores riscos de execução.

Um dos exemplos citados é o atual debate sobre o futuro comportamento do governo em relação à meta de inflação. Para os analistas, a revisão da meta visando aceitar níveis mais altos de inflação para estimular o crescimento da economia poderia trazer impactos negativos ao mercado de ações do país.

Os analistas estimam que a corrida à presidência será polarizada entre os candidatos José Serra, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT. Entretanto, os candidatos Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (Partido Verde) devem ser observados, dado que eles representam os maiores riscos de mudanças políticas mais radicais.

Já o cenário mais provável, com Serra e Dilma no segundo turno, é considerado favorável pelo mercado, embora algumas questões e incertezas precisem ser respondidas. Segundo o banco, ainda permanece incerto o quão independente será o Banco Central do próximo presidente. Enquanto o governo do PSDB pode ter aspectos positivos nas áreas fiscal e de reformas, não está claro como José Serra deve conduzir sua política com relação ao câmbio.

Sob o governo petista de Dilma Rousseff, a tendência seria uma continuidade em termos de política econômica, porém, sem o capital político que o presidente Lula possui, o que implicaria em maiores riscos de execução.

Fonte: Portal Exame

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“... nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” (Gilberto Freire)