31 de Março de 2009
Os Estados Unidos eram em 1999 os líderes inquestionáveis na resposta global à crise. Esse papel de liderança só em parte se baseava na riqueza americana; refletia a estatura da América como papel-modelo.
Os EUA, todos pensavam, eram o país que sabia cuidar das finanças. Mas esses tempos mudaram. De fato, atualmente, os EUA parecem mais o Bernie Madoff dos fundamentos econômicos: por muitos anos foi visto com respeito, mesmo admiração, mas revelou-se uma fraude o tempo todo.
A reunião de cúpula do G20 nesta semana deve ser uma ocasião para Obama repreender e pressionar os líderes europeus, em particular, a cumprirem a parte deles. Mas, nesses dias, os líderes estrangeiros não estão dispostos a ouvir sermões de autoridades americanas, mesmo quando - como nesse caso - os americanos estão certos. A crise financeira causou muitas perdas. E uma dessas perdas envolveu o estrago feito na reputação dos EUA, um capital que perdemos logo quando nós, e o mundo, mais precisamos.
Os EUA, todos pensavam, eram o país que sabia cuidar das finanças. Mas esses tempos mudaram. De fato, atualmente, os EUA parecem mais o Bernie Madoff dos fundamentos econômicos: por muitos anos foi visto com respeito, mesmo admiração, mas revelou-se uma fraude o tempo todo.
A reunião de cúpula do G20 nesta semana deve ser uma ocasião para Obama repreender e pressionar os líderes europeus, em particular, a cumprirem a parte deles. Mas, nesses dias, os líderes estrangeiros não estão dispostos a ouvir sermões de autoridades americanas, mesmo quando - como nesse caso - os americanos estão certos. A crise financeira causou muitas perdas. E uma dessas perdas envolveu o estrago feito na reputação dos EUA, um capital que perdemos logo quando nós, e o mundo, mais precisamos.
Fonte: Gazeta Mercantil (Paul Krugman The New York Times)
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