Vantagens do padrão internacional de contabilidade para as empresas brasileiras - IFRS
Em palestra para os associados da APIMEC MG, o diretor da CVM e professor de contabilidade da USP Alexsandro Broedel disse que a adoção do IFRS pelas empresas brasileiras de capital aberto traz mais segurança para o investidor, ao permitir transparência quase total das informações contidas nas demonstrações financeiras elaboradas segundo as normas internacionais de contabilidade.
Ele destacou que o processo contábil agora ficou mais rico pois substituiu a forma jurídica pela essência dos dados divulgados, trocou os critérios fiscais antes adotados pelo conteúdo econômico e permitiu o "full disclosure" das empresas ao mercado.
Outros pontos enfatizados por Alexsandro Broedel foram que o IFRS veio reduzir o custo de capital, permitir a melhor comparação entre as demonstrações contábeis anuais, além de fazer com que a contabilidade financeira fique mais próxima da gerencial. As demonstrações contábeis agora são mais úteis aos usuários, permitindo, inclusive, avaliação por investidores e estrangeiros e avaliação de potenciais
aquisições, além de reduzir o custo de transação, com as métricas contábeis mais próximas das econômicas.
Segundo o presidente da APIMEC MG, José Domingos Furtado, o IFRS, cuja adoção é obrigatória pelas empresas de capital aberto do país a partir do exercício de 2010, traz muito mais qualidade e transparência aos números divulgados e facilitando a sua análise. Um dos resultados é que permite uma ligação mais próxima dos resultados
das companhias com o valor das suas ações.
Outra novidade do padrão internacional é que a contabilidade passa a mostrar tipos diferentes de "lucros" nos seus diversos demonstrativos. Há o lucro líquido, o abrangente, o das operações continuadas, o destinado aos sócios da controladora e o dos minoritários. Por exemplo, o lucro líquido que aparece agora nos balanços não é comparável ao lucro líquido que se divulgava no Brasil até 2009. Conforme o padrão internacional, o lucro que serve como base para pagamento de dividendos é aquele que aparece na demonstração como "atribuído aos acionistas da controladora".
Fonte: APIMEC-MG
Ele destacou que o processo contábil agora ficou mais rico pois substituiu a forma jurídica pela essência dos dados divulgados, trocou os critérios fiscais antes adotados pelo conteúdo econômico e permitiu o "full disclosure" das empresas ao mercado.
Outros pontos enfatizados por Alexsandro Broedel foram que o IFRS veio reduzir o custo de capital, permitir a melhor comparação entre as demonstrações contábeis anuais, além de fazer com que a contabilidade financeira fique mais próxima da gerencial. As demonstrações contábeis agora são mais úteis aos usuários, permitindo, inclusive, avaliação por investidores e estrangeiros e avaliação de potenciais
aquisições, além de reduzir o custo de transação, com as métricas contábeis mais próximas das econômicas.
Segundo o presidente da APIMEC MG, José Domingos Furtado, o IFRS, cuja adoção é obrigatória pelas empresas de capital aberto do país a partir do exercício de 2010, traz muito mais qualidade e transparência aos números divulgados e facilitando a sua análise. Um dos resultados é que permite uma ligação mais próxima dos resultados
das companhias com o valor das suas ações.
Outra novidade do padrão internacional é que a contabilidade passa a mostrar tipos diferentes de "lucros" nos seus diversos demonstrativos. Há o lucro líquido, o abrangente, o das operações continuadas, o destinado aos sócios da controladora e o dos minoritários. Por exemplo, o lucro líquido que aparece agora nos balanços não é comparável ao lucro líquido que se divulgava no Brasil até 2009. Conforme o padrão internacional, o lucro que serve como base para pagamento de dividendos é aquele que aparece na demonstração como "atribuído aos acionistas da controladora".
Fonte: APIMEC-MG
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