Na Itália, padres tomam o lugar de banqueiros
Roma e Paris, 23 de Março de 2009
O padre Vincenzo Federico costuma rezar com os fiéis em tempos difíceis. Mas, com a situação econômica em franca deterioração na Itália, o padre católico está se tornando um conselheiro financeiro. Depois de ter sido fiador de um empréstimos de € 10 mil para uma família neste ano, ele passa as manhãs recebendo fiéis em busca de ajuda semelhante. "Hoje em dia, estou me sentindo como um banqueiro", diz Federico, que vive na aldeia medieval de Padula, no sul da Itália. "Em 15 anos de sacerdócio, nunca pensei que acabaria fazendo isso", afirma.
A Conferência de Bispos Italianos vai se reunir em Roma, ainda neste mês, para se comprometer a fornecer mais dinheiro para os fiéis. A Caritas, uma organização de caridade, serve de intermediária entre as paróquias espalhadas por todo o país e o Banca Etica, que cobra atualmente juros de 3% ao ano. Em comparação, o segundo maior banco da Itália, o Intesa Sanpaolo, cobra entre 8,9% e 9,3% por um empréstimo pessoal.
A Conferência de Bispos Italianos vai se reunir em Roma, ainda neste mês, para se comprometer a fornecer mais dinheiro para os fiéis. A Caritas, uma organização de caridade, serve de intermediária entre as paróquias espalhadas por todo o país e o Banca Etica, que cobra atualmente juros de 3% ao ano. Em comparação, o segundo maior banco da Itália, o Intesa Sanpaolo, cobra entre 8,9% e 9,3% por um empréstimo pessoal.
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