Seguradoras disputam apólice de US$ 50 bilhões da Petrobras
Por Luciano Máximo
Rio de Janeiro, 6 de Março de 2009
Nas próximas semanas, a Petrobras divulgará detalhes da concorrência para a renovação de sua apólice patrimonial, que prevê a cobertura dos riscos operacionais de refinarias, plataformas, movimentação de cargas e outras unidades da petrolífera. O risco total dos ativos a serem segurados fica perto de US$ 50 bilhões, acima dos US$ 47,7 bilhões protegidos em 2007.
Será a primeira vez que a estatal conduzirá o negócio com o mercado aberto de resseguros em pleno funcionamento desde abril do ano passado. A restrição em operar com os atuais 57 resseguradores cadastrados no País e as perdas financeiras sofridas pelos principais competidores do mercado internacional preocupam o gerente de seguros da Petrobras, Luiz Octavio Parente de Mello. Ele acredita que o desenho atual do mercado pode não oferecer capacidade financeira suficiente para cobrir o risco total da companhia.O executivo disse que a Petrobras mapeia resseguradores no mercado internacional para se antecipar a esses problemas. Os prêmios de seguros podem ultrapassar a casa dos US$ 40 milhões - em 2007, a operação somou US$ 26,2 milhões. O valor promete esquentar a competição entre as grandes seguradoras brasileiras.
Angelo Colombo, diretor de grandes riscos da Allianz, prevê que o fechamento de uma apólice desse porte pode envolver a participação de mais de 50 resseguradores. "Fatalmente vai faltar capacidade para garantir os riscos somando todos os resseguradores do mercado brasileiro. A Petrobras vai fazer uma tentativa e, se o mercado nacional não conseguir, fica facultada, pela legislação, a colocação no exterior com mais resseguradores, num processo que se tornará muito moroso", diz o executivo.
Será a primeira vez que a estatal conduzirá o negócio com o mercado aberto de resseguros em pleno funcionamento desde abril do ano passado. A restrição em operar com os atuais 57 resseguradores cadastrados no País e as perdas financeiras sofridas pelos principais competidores do mercado internacional preocupam o gerente de seguros da Petrobras, Luiz Octavio Parente de Mello. Ele acredita que o desenho atual do mercado pode não oferecer capacidade financeira suficiente para cobrir o risco total da companhia.O executivo disse que a Petrobras mapeia resseguradores no mercado internacional para se antecipar a esses problemas. Os prêmios de seguros podem ultrapassar a casa dos US$ 40 milhões - em 2007, a operação somou US$ 26,2 milhões. O valor promete esquentar a competição entre as grandes seguradoras brasileiras.
Angelo Colombo, diretor de grandes riscos da Allianz, prevê que o fechamento de uma apólice desse porte pode envolver a participação de mais de 50 resseguradores. "Fatalmente vai faltar capacidade para garantir os riscos somando todos os resseguradores do mercado brasileiro. A Petrobras vai fazer uma tentativa e, se o mercado nacional não conseguir, fica facultada, pela legislação, a colocação no exterior com mais resseguradores, num processo que se tornará muito moroso", diz o executivo.
Fonte: Gazeta Mercantil e Aqui
No meio de tantos milhões, nos perguntamos: Será que nesse seguro estão previstos riscos com acidentes e danos ambientais?
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