Encontrei um livro de Poesias cujo tílulo é Contabilidade! Coisas da Terrinha, Coisas de Portugal!
«Contabilidade», o apaziguamento de Valter Hugo Mãe
Fonte: Diário Digital - Texto de Sandra Gonçalves
Calculadoras e folhas de cálculo? Não! «Contabilidade» não é um título de gestão financeira. Quando muito será um manual sobre administração emocional. Neste novo livro publicado pela Alfaguara, Valter Hugo Mãe apresenta-se como um escritor conciliado porque, segundo assume, o seu fito sempre foi ser poeta.
«Contabilidade», o apaziguamento de Valter Hugo Mãe
Fonte: Diário Digital - Texto de Sandra Gonçalves
Calculadoras e folhas de cálculo? Não! «Contabilidade» não é um título de gestão financeira. Quando muito será um manual sobre administração emocional. Neste novo livro publicado pela Alfaguara, Valter Hugo Mãe apresenta-se como um escritor conciliado porque, segundo assume, o seu fito sempre foi ser poeta.
Ao longo de 11 capítulos, o autor apresenta poemas, alguns inéditos, escritos de 1996 a 2010, num tom intimista e confessional. Começa com «contabilidade», que dá título ao livro, um texto em que se revela um homem magoado e rancoroso.
"venho para te cortar os
dedos em moedas pequenas e
com elas pagar ao coração o
mal que me fizeste
o pior amor é este, o que já é
feito de ódio também. o
pior é amor é este, o que
já é feito de ódio também"
Aventurando-se por domínios estranhos da literatura, dedica este «Contabilidade» a uma infinidade de pessoas.
«Contabilidade é de pegar e não querer mais largar. Aos 40 anos, Valter Hugo Mãe tem vindo a oferecer, livro após livro, pequenas maravilhas. Um escritor que assume, em jeito de lamento – parece-me - que a prosa contaminou a sua poesia, e que ter passado a maior parte da sua vida a querer ser poeta fez dele um cidadão melhor. Sobre isso não sei, mas que mais talentos como este fazem falta isso é inegável.
«Contabilidade é de pegar e não querer mais largar. Aos 40 anos, Valter Hugo Mãe tem vindo a oferecer, livro após livro, pequenas maravilhas. Um escritor que assume, em jeito de lamento – parece-me - que a prosa contaminou a sua poesia, e que ter passado a maior parte da sua vida a querer ser poeta fez dele um cidadão melhor. Sobre isso não sei, mas que mais talentos como este fazem falta isso é inegável.
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